Observatório da Jihad


31.10.06

O problema dos refugiados

Shaar Aliyah, 1950. Campo de refugiados judeus Rosh Hay’n, Haifa.
Foto de Robert Capa

Nuno Guerreiro traduziu um extenso artigo de Ben Dror Yemini «Os refugiados», uma análise meticulosa e aprofundada, do problema dos refugiados palestinianos que faz ruir as ideias preconcebidas que prevalecem principalmente na Europa, ao enquadrá-lo numa perspectiva global, comparando-o com problemas de refugiados no resto do mundo e com as soluções encontradas para cada caso.

Não devemos esquecer que durante a guerra contra o Estado de Israel – acabado de nascer nesse ano de 1948 – 900 mil judeus foram expulsos das suas casas, nos países árabes. Ao contrário dos refugiados palestinianos que ficaram a alguns quilómetros de casa, estes judeus tiveram de percorrer distâncias consideráveis que, em muitos casos, originou o desmembramento da família. Nunca receberam ajuda da comunidade internacional e os seus filhos não possuem o estatuto de refugiados. Também nunca exigiram o «direito de retorno» para eles e para os descendentes apesar de terem perdido cerca de 100 mil milhões de dólares de bens pessoais e colectivos, confiscados pelos vários governos árabes.

30.10.06

Fatwas na internet incitam os muçulmanos à jihad

Num artigo publicado no diário saudita Al-Riad, o jornalista Fares bin Hazam descreve como os predicadores das mesquitas e a propaganda na internet está a incitar os jovens muçulmanos a aderir à jihad.
No mesmo jornal, a entrevista a um jovem muçulmano que foi combater para o Afeganistão proporciona, em primeira mão, a confirmação desta denúncia.
Notícia e entrevista em espanhol no portal El Reloj

BBC

Memorando interno da BBC conclui existir um preconceito anti-cristão e favorecimento do islão.
Leia a notícia para saber outros pormenores.

29.10.06

Batalhão Alia

Reportagem do Courrier Internacional desta semana «Com os homens do batalhão Alia - do Exército Vermelho para o Tsahal».
Veteranos das guerras do Afeganistão e da Tchetchénia, antigos membros do Exército Vermelho foram reagrupados em 2002, numa unidade especial do Exército israelita. Após um baptismo de fogo em Gaza, participaram nas mais recentes operações no Líbano.

Fórum da Comunidade Islâmica na Web

O fórum islâmico (myciw.org) pretende ser um local de encontro dos muçulmanos de língua portuguesa na net. Há uns meses discutia-se [quase] tudo no fórum. O administrador Tayeb Habib lançava temas como «sites que não reflectiam a opinião de Habib e Adamgy [leia-se: Observatório da Jihad] deviam ser ilegalizados» chegando Habib a escrever ao Procurador-geral da República nesse sentido em relação ao OdJ, discutiam da ocupação israelita da Palestina, etc. Actualmente o site anda murcho. Intervenções sobre teologia, culinária e pouco mais, escritos por neófitos, pelo administrador do site e pelo sr. Adamgy que quando assina com o nome evita os comentários anti-semitas e os insultos que coloca neste blogue anonimamente.
A diferença está na ausência prolongada de alguns muçulmanos [ex. Ricardo e Hamid. Já antes tinha acontecido o afastamento de outros elementos, como AC por discordar da actual linha editorial do fórum] que conferiam ao site um nível mais elevado e civilizacional. Ambos se insurgiam quando ali apareciam comentários racistas e anti-semitas e já tinham sido vítimas de «cartões amarelos e vermelhos», prática censória ministrada pelo administrador quando algo não lhe agradava. Ultimamente, Hamid mantinha uma coluna onde colocava artigos de opinião e notícias publicados na imprensa portuguesa que contrariavam nitidamente a linha editorial do fórum islâmico. Quem perdeu foi o fórum e os restantes muçulmanos que tinham naqueles colaboradores opiniões sensatas e moderadas. Há mais de um mês que não escrevem nada, nem se despediram. Terá sido uma ruptura com a linha radical protagonizada por Habib/Adamgy? Alguém sabe o que se passou?

«O regresso das palavras esquecidas»

por João Marques de Almeida
[...] naquela manhã de sol do dia 11 de Setembro de 2001, a religião regressou, com brutalidade, à vida política do mundo ocidental. A verdade é que não estávamos preparados para o regresso. A religião apreceu sem ser convidada, e com a sua pior face. No início, como normalmente acontece, negámos que ela tivesse reaparecido. Recorremos, como sempre, aos discursos familiares: globalização, capitalismo, pobreza, revolução, luta contra-hegemónica, fascismo, totalitarismo, radicalismo e vários outros termos. Umas explicações estavam mais certas do que outras, algumas estavam completamente erradas, mas começámos a perceber que nenhuma nos satisfazia inteiramente. Dos conceitos familiares, muitos passaram a usar a palavra até então probida: Islão. Os mesmos que no início rejeitaram o termo islamismo, de repente começaram a falar, nalguns casos demasiado, na aliança com o Islão, no diálogo com o Islão, no Euro-Islão. Deu-se então uma reacção curiosa. A insistência em recusar que há um problema com a religião na vida política europeia está a levar à transformação de uma rligião numa entidade política. Paralelamente, o novo desafio está a levar muitos europeus a refletir sobre o lugar do Cristianismo na identidade europeia. [...]
Excerto de um texto publicado na revista «Atlântico», nº 20 disponivel nas bancas e que aconselho vivamente a comprar.


* * *

No blogue da
Atlântico, Henrique Raposo aborda a «quinta coluna» britânica, a extrema-esquerda, em «Os vermelhos e os verdes. Todos de barba calculo»

Congratulations Robert!

Fez ontem 3 anos que Robert Spencer deu início ao Jihad Watch e a um labor inspirador para outros blogues de todo o mundo. Robert Spencer tem ampliado este magnífico trabalhado através da publicação de livros, conferências, seminários e entrevistas.

Three years ago today, in a climate-controlled vault sealed with three feet of concrete, located somewhere in the vicinity of the Jefferson Memorial and the Golden Gate Bridge and accessible only by helicopter and bungee rope, I began Jihad Watch. I hoped to raise general awareness of the nature of the jihad ideology, the activities of jihadists around the world, and the ways in which both of these were being obscured by academic apologists and the mainstream media.

Continuam os festejos do final do Ramadão

Já deixaram de ser só estragos materiais. Desde ontem, em Marselha, uma jovem encontra-se entre a vida e morte devido às queimaduras sofridas no ataque ao autocarro na foto.

28.10.06

Daniel Pipes

Daniel Pipes, historiador especialista do Médio-Oriente, autor, director do Fórum do Médio-Oriente e editorialista, ocasionalmente aqui publicado, acaba de entrar no «Harvard 100», a lista dos 100 alumni vivos mais influentes da melhor universidade do mundo.
via AJM

O estatuto jurídico e a condição da mulher no Islão

«Estatuto jurídico y condición de la mujer en el Islam», é um texto que nos oferece a visão islâmica da mulher e dos seus direitos através das citações do Corão, dos hadices e de outras fontes autorizadas.
Versão reduzida no blogue Martinito
Versão integral no site do autor JMS (pdf)

Ayaan Hirsi Ali reafirma que o islão é o problema

Convidada de Laurent Ruquier, a ex-deputada holandesa de origem somali não adoçou as palavras sobre o Islão, rejeitando a «distinção» entre Islão e islamismo.
«Tornei-me apóstata: deixei de acreditar em Deus depois de 11 de Setembro de 2001. Para os fundamentalistas que me ameaçam isso justifica a minha morte. Acusam-me de 'insultar' o Profeta, de dizer que o Islão oprime as mulheres, de 'colaborar com o inimigo', isto é com os não-muçulmanos.»

Jornalista: Acusou Maomé de ser um terrorista e um pervertido?
O Profeta pediu a mão de uma miúda de 6 anos e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos. Nas sociedades ocidentais chama-se a isto pedofilia. Mas não é só um facto histórico. Ainda hoje os muçulmanos querem casar com crianças tomando o exemplo do Profeta, esse exemplo de moralidade. No Irão é legal casar com uma menina de 9 anos. No Paquistão está sempre a acontecer. Pode afirmar que os Islão é uma religião, uma cultura atrasada? Se comparar com os valores ocidentais o Islão está atrasado. Veja o estatuto do individuo em relação à comunidade, o estatuto da mulher, o lugar que ocupa o conhecimento. São factos, não são opiniões.

Para si o islão é um problema maior que o islamismo?
Sim. O problema é o Profeta e o Corão.

Considera, portanto, que não existe coabitação possível entre o islão e o Ocidente?
É o que digo (…) Não acredito num movimento que pretenda liberalizar o Islão sem colocar em causa o Profeta e o Corão. É absurdo. O multiculturalismo é desastroso. Falam de discriminação e todas as portas se abrem! Gritem racismo e todos os adversários se calam! Ora, o multiculturalismo é uma teoria inconsistente. Querem preservar todas as tradições, mas o que acontece quando essas mesmas tradições se exercem em detrimento das mulheres e dos homossexuais? No entanto, os partidários do multiculturalismo não o querem reconhecer.
in France Ecos

Integração?!

Vitória da liberdade de expressão

Copenhaga (AFP) - O tribunal de primeira instância de Aarhus absolveu o jornal Jyllands-Posten pela publicação das caricaturas de Maomé considerando que as mesmas não eram ofensivas nem tinham por objectivo ser degradantes em relação aos muçulmanos.
As sete associações muçulmanas da Dinamarca que recorreram à justiça saem derrotadas deste processo.

27.10.06

O terror diário

Este ano The Religion of Peace registou mais de 1.600 mortos em 291 ataques terroristas em 17 países durante o mês sagrado do Ramadão.
Há cinco dias o contador marcava 6.204 ataques. Hoje são mais 49!

Parem a barbárie islâmica

Parisa, Iran, Khayrieh, Shamameh, Kobra, Soghra e Fatemeh são sete mulheres iranianas condenadas à morte por lapidação. Junta a tua assinatura às 230.000 existentes para as salvar.
Uma iniciativa da secção espanhola da Amnistia Internacional.

A liberdade em causa...

Por experiência sabemos que o que acontece no resto da Europa, cedo ou tarde, acaba por chegar a Portugal. Atente-se nalguns números e factos relativos a outros países:

Grã-Bretanha: Nos próximos 10 anos a população muçulmana passará de 2 para 6 milhões. Neste momento já existem mais de 1.000 mesquitas. Londres transformou-se na Meca europeia e as autoridades calculam que existam no país entre 10.000 e 15.000 membros da al-Qaeda, dos quais 600 foram treinados no Afeganistão. Em 30 anos, o número de muçulmanos passou de 84.000 para 2 milhões. Os muçulmanos afirmam claramente que não se querem integrar.

Dinamarca: 200.000 imigrantes muçulmanos, anti-Israel, anti-EUA e anti-Ocidente. São 5% da população mas recebem 40% da ajuda social. Entre 65 e 75% dos presos são muçulmanos. Os dirigentes muçulmanos não ocultam o desejo de estabelecer a charia. Dentro de 40 anos, 1 em cada 3 habitantes da Dinamarca professará a fé de Maomé. Os judeus são somente 6.000. O governo ignora deliberadamente o problema e impede qualquer tipo de atitude em defesa dos seus cidadãos, mesmo perante ameaças concretas recebidas pelos judeus do bairro de Norrebrl, em Copenhague.

Suécia: 1 em cada 22 suecos é muçulmano o que faz do Islão a segunda religião da Suécia. Já começaram as acções anti-semitas contra os 18.000 judeus e o aumento da criminalidade. É também neste país que funciona uma oficina islamista anti-semita – Rádio Islam –, do marroquino Ahmed Rami, com conexões a grupos revisionistas e neo-nazis.

Holanda: Este país permite a existência de grupos terroristas pela ausência de uma lei antiterrorista. Os muçulmanos são 15% da população. Daqui a 20 anos a maioria das crianças será muçulmana. Em Amesterdão, o nome mais escolhido para os recém-nascidos é Mohammed.

Itália: Um milhão de muçulmanos. Uma larga maioria dos crimes de violação e assassínio são cometidos por elementos da comunidade muçulmana, para os quais «limpar» o territórios dos cristãos não é crime na lei islâmica.

França: Em 1945 existiam 100.000 muçulmanos, hoje são 6 milhões numa população de 60 milhões. Daqui a 20 anos, 1 em cada 5 habitantes do hexágono será muçulmano. Grande parte dos actuais residentes em França nega-se a estudar e a trabalhar e vive dos subsídios estatais. 60% do universo prisional é islâmico. Registo de autênticas intifadas no final do Ramadão. Existem mais de 1.000 mesquitas no país. Nos subúrbios das grandes cidades, como Marselha, existem bairros onde a Lei francesa não vigora e as autoridades têm receio de entrar.

Alemanha: 3 milhões de muçulmanos, principalmente de origem turca. Começam a registar-se as primeiras iniciativas populares contra a construção de novas mesquitas.

Espanha: 800.000 muçulmanos, concentrados maioritariamente no sul, onde diversas organizações os enquadram, nomeadamente aos numerosos convertidos, trânsfugas do radicalismo/terrorismo de esquerda e direita. Objectivo primordial: reconquista do Al-Andaluz.

Bélgica: 500.000 muçulmanos, cerca de metade dos recém-nascidos pertence a famílias desta confissão. Nas últimas eleições locais, realizadas este mês, registou-se a eleição de dezenas de conselheiros municipais, transformando o Partido Socialista num verdadeiro cavalo de Tróia.

Portugal: Uma comunidade relativamente pequena proveniente das antigas colónias portuguesas –tem passado despercebida junto da opinião pública – começa a adquirir novas características sociais devido ao fenómeno da imigração que aporta muçulmanos de outras latitudes. A moderação dos seus lideres políticos e espirituais – maior que a dos seus congéneres europeus – começa a valer-lhe as primeiras críticas dentro da comunidade, como foi recentemente visível durante o conflito Israel-Hezbollah, durante o qual os mais extremistas pugnaram por um maior envolvimento e participação dos muçulmanos na contestação pública. A mesquita de Lisboa, construída com dinheiro maioritariamente proveniente da Arábia Saudita, mantêm algum contraste positivo quando comparada com as congéneres do arredores da capital. No âmbito da comunicação, assinale-se a existência da editora Al-Furqan, que edita livros e uma revista para a difusão do Islão, registando-se também a publicação de textos racistas e anti-semitas escritos por muçulmanos e neo-nazis. O editor Y. Adamgi tenta ter uma presença constante nos principais média portugueses através do envio de artigos de opinião que ocasionalmente são publicados. Apesar da perda da vitalidade que manifestava há uns meses atrás – provavelmente por se sentirem observados e lidos criticamente pelos infiéis – registe-se a existência de um portal islâmico, produzido e administrado por T. Habib. Existem ainda outros blogues/sites de muçulmanos mas sem relevo ou expressão.

Na EU vivem entre 14 e 17 milhões de muçulmanos. Basta que uma ínfima parte deles se aliste na jihad de «bin Laden» para que a nossa segurança fique seriamente afectada.

Ficam os números para que cada um medite e tire conclusões. É necessário ter precaução, é preciso ter uma consciência crítica. Os islamo-terroristas estão no meio de nós, como infelizmente já pudemos constatar.

Eurabian News / Observatório da Jihad

26.10.06

Debate entre Alexandre del Valle e Abdelwahab Meddeb

«Choque de Civilizações» e «fascismo islamista»
Difundido a 20 Setembro 2006 na RFI
Escutar a emissão (em francês)

A ideia base da intervenção de Del Valle é que o islamismo não é um simples integrismo mas um totalitarismo, um novo fascismo ou nazismo que se apoia no fundamentalismo islâmico. Na sua opinião, se o primeiro totalitarismo castanho (nacional-socialista e fascista) é estatista, nacionalista e racista, se o segundo vermelho era anti-religioso e internacionalista, o terceiro, o totalitarismo verde é simultaneamente racista (racismo de base religiosa e civilizacional), internacionalista, imperialista e teocrático.
Abdelwahab Meddeb afirma inequivocamente que são os islamistas que querem o choque de civilizações.
Aconselho vivamente este programa... principalmente aos islamistas que gostam de manipular as afirmações de Meddeb e que vão ficar com as orelhas a arder.

Muçulmanos europeus preocupados com o debate sobre o islão

«Os muçulmanos tendem, cada vez mais, a vitimizar-se». E isso é um problema. Se os muçulmanos europeus assumissem alguma responsabilidade pelos actos que os seus correligionários praticam em nome do Islão e mostrassem alguma sinceridade no combate à jihad terrorista também seriam olhados de outra forma e evitavam-se as generalizações.
in Jihad Watch

Mais números...

A Islamic Society of North America’s realizou a sua 43ª Convenção Anual, em Chicago, em Setembro de passado. Durante este encontro os Muslims For A Safe America realizaram um inquérito aos participantes de onde saíram uns números preocupantes.

Palestinianos apoiam a morte de judeus & opõem-se ao reconhecimento de Israel

Segundo sondagens realizadas em Setembro junto dos palestinanos:
67% opõe-se ao reconhecimento de Israel pelo Hamas.

57% (ou 61.3% segundo outra sondagem) aprova os atentados terroristas contra civis israelitas.
75% aprova o rapto de soldados israelitas para troca com os terroristas palestinianos que estão presos em Israel.
63% afirma-se inspirado pelo Hezbollah e pretende seguir o seu exemplo.
48% aprova os atentados bombistas suicidas contra civis israelitas.
59.3% aprova a implementação das tácticas do Hezbollah.
52.3% aprova os ataques de mísseis contra os centros urbanos israelitas.
in
Zionist Organization of America (se antes me chamavam sionista agora...)

25.10.06

Esturrico

Não falei nisto antes porque estávamos em pleno Ramadão e não queria ferir susceptibilidades, mas a Elise and friends têm um novo blogue, de ler e chorar por mais:

Nunca vi tanto disparate escrito com tão poucas frases

Como diz o editor da Jihad Watch «estas mulheres não estão interessadas na harmonia da comunidade nem em debater o assunto levantado por Jack Straw. Interessa-lhes unicamente que se rendam aos seus princípios».
via O Insurgente

Um esquerdista a precisar de óculos

Na precipitação de apoiar o Hamas e o Hezbollah, o gráfico que elaborou o cartaz não deve ter reparado no que estavam a fazer as criancinhas. Azione Popolare é um movimento dissidente da Rifondazione Comunista e tudo isto se passa na Itália, pátria da «saudação romana».

Deputada que criticou uso do véu com protecção policial

Polémica do véu já chegou a Itália
Depois do Reino Unido, a polémica sobre o véu islâmico parece ter alastrado a Itália, onde uma deputada que criticou o véu como um atentado à liberdade durante um programa televisivo foi colocada sob protecção da Polícia, devido ao receio de represálias.

Daniela Santachè, da Aliança Nacional (extrema-direita), conhecida pelas suas opiniões frontais e nem sempre pacíficas, participou sexta-feira num debate televisivo sobre a crescente polémica em torno do uso do véu islâmico na Europa, e opôs-se veementemente ao seu uso, afirmando que o véu “nunca pode ser considerado um símbolo de liberdade” e “nem sequer é exigido pela religião”. Esta última afirmação irritou profundamente um dos outros participantes, Ali Abu Shwaima, imã de uma mesquita dos arredores de Milão, que não se conteve e chamou “infiel” à deputada. “Não vou permitir que uma ignorante fale sobre o Islão. O véu é uma obrigação exigida por Deus”, afirmou o imã.A polémica alastrou, entretanto, ao ponto de a deputada – que escreveu recentemente um livro extremamente crítico sobre as condições de vida das mulheres islâmicas – ter já sido colocada sob protecção policial, devido ao receio de retaliações por parte de grupos radicais islâmicos.Recorde-se que a controvérsia em redor do véu islâmico está a agitar vários países europeus, principalmente o Reino Unido, na sequência da suspensão de uma professora muçulmana por se recusar a dar aulas sem o véu. Na sequência deste caso, as escolas de Bradford, cidade com uma grande população muçulmana, preparam-se para proibir o uso do véu islâmico por professoras e alunas. As autoridades alegam que, além de dificultarem a comunicação entre alunos e professores, os véus levantam problemas de saúde e de identificação dos alunos."

TEMOS CONVIVIDO NATURALMENTE"
A deputada socialista Maria de Belém Roseira não se opõe ao uso do véu islâmico, desde que as mulheres que o usam o façam “porque querem e gostam” e não “porque são compelidas a isso”. Lembrando que em Portugal a questão não tem a relevância que assume noutros países europeus, como o Reino Unido, Maria de Belém não vê na questão do véu um problema capaz de abrir divisões no nosso país. “Temos convivido naturalmente com todas as religiões e temos uma grande vocação para aceitar as outras culturas”, afirma, colocando como único limite a questão do respeito pelos direitos humanos. “Temos de aceitar as culturas dos outros desde que eles aceitem os nossos limites, nomeadamente, no que tem a ver que com respeito pelos direitos humanos”. Fora isso, defende, “não nos devemos meter naquilo que são formas diferentes de viver”.
OUTROS CASOS
REINO UNIDO
A polémica do véu está ao rubro no Reino Unido, na sequência do caso da professora Ayshah Azmi, que foi suspensa depois de se recusar a dar aulas sem o véu. Várias escolas e hospitais estão a ponderar proibir a utilização do ‘niqab’, véu que cobre todo o rosto com excepção dos olhos.
FRANÇA
O véu islâmico foi proibido nas escolas há dois anos, no âmbito da lei que proíbe a exibição de símbolos religiosos ostensivos em locais públicos. Foi também banido das fotografias oficiais, usadas, por exemplo, no bilhete de identidade e na carta de condução, mas continua a ser usado nas ruas pelas mulheres muçulmanas.ALEMANHAOito estados federais proibiram as professoras muçulmanas de usar o lenço ou véu islâmico para dar aulas, mas os tribunais estão a considerar se se trata ou não de uma medida discriminatória, já que, na escolas católicas, as freiras podem dar aulas com a cabeça coberta.
HOLANDA
O Parlamento holandês está a estudar a proibição do uso da ‘burqa’ fora de casa. Apenas 50 mulheres em todo o país usam aquela vestimenta tradicional, que cobre o corpo dos pés à cabeça, incluindo o rosto. Já os lenços e véus que cobrem o rosto são completamente proibidos a juízas e funcionárias da administração pública. A proibição nas escolas foi rejeitada pelos tribunais.
in Correio da Manhã

Precaução: o islão pelos próprios

Visitei a feira do livro islâmico na mesquita de Lisboa. Foi interessante assistir ao proselitismo do sr. Adamgy em conversa com outros clientes e ainda larguei uma quantia em euros para a aquisição de várias obras, tendo tido direito a um sorriso e a um obrigado da parte do editor que a Arábia Saudita – esse grande país, marco fundamental da democracia e do respeito da dignidade humana – tem em grande estima e apreço. De entre as várias obras que comprei, os livrecos do nazi David Duke não estavam visíveis, – ainda não tive tempo de ler nem folhear todas – chamou-me à atenção dois livros de divulgação geral do Islão coordenados e editados pelo sr. Adamgy, «Islão, história e conceitos» e «Fontes Islâmicas da Cultura Ocidental». Ambos poderiam ser o vol. 1 e 2 do «Islão com açúcar». São livros que visam o proselitismo, feitos para agradar (enganar) os portugueses, por deliberadamente escamotearem as vertentes mais sórdidas e violentas da história e prática actual do islão. Leia-se esta pérola (seguramente para «porcos» e «macacos»): «Direitos Humanos: O Islão protege todos os valores nobres e os direitos humanos. Liberdade, igualdade, justiça, o direito à vida e a segurança da pessoa são as principais preocupações da Lei islâmica» («Islão história e conceitos», pag. 31). Se o Islão é isto tudo porque não pratica quase nada?? Outra: «É triste que alguns ensinamentos do Islão tenham sido distorcidos no Ocidente e no mundo comunista. As principais distorções dizem respeito à mulher, ao casamento e divórcio, à jihad ou à incorrectamente chamada “guerra santa” (…)». («Islão história e conceitos», pag. 32). Percebi. Quando um terrorista comete um crime sou eu que estou a distorcer os ensinamentos do Islão!
O livro «Fontes Islâmicas da Cultura Ocidental» merece uma apreciação detalhada e desmontagem, a começar pela história cronológica do Islão e do seu profeta.
Aqui tem acesso a outros dados ocultados nas cronologias das obras da Al-Furqán.

Na guerra os média são mais eficazes que as balas

por Daniel Pipes
New York Sun, 17 Outubro 2006
Versão original:
Op Eds Now More Central in War than Bullets

Antigamente os soldados, os marinheiros e os aviadores decidiam os conflitos. Esse tempo está ultrapassado. Hoje, o papel crucial para o desenvolvimento das batalhas no Ocidente é protagonizado pelos produtores de televisão, os autores, os oradores e os políticos, o que produz profundas implicações.
Num conflito convencional como a Segunda Guerra Mundial, os confrontos fundamentaram-se em premissas essenciais que hoje são praticamente ignoradas.
Primeira suposição: as forças armadas convencionais lançam-se numa guerra total pela vitória. Os adversários dispõem de soldados, de colunas de blindados, de frotas de barcos de guerra e de esquadrilhas aéreas. Milhões de jovens partem para o combate enquanto os civis passam privações. A estratégia e a informação contam, mas a qualidade da população, o estado da economia e os arsenais contam muito mais. Um observador pode avaliar os progressos do conflito ao analisar factores objectivos como a produção de aço, os stocks petrolíferos, a construção naval e o controle do território.
Segunda suposição: a população de campo é leal aos seus dirigentes. Os traidores e os dissidentes devem ser desmascarados, mas os governantes gozam de um largo apoio consensual. Esta atitude é particularmente notada na União Soviética, onde os inimagináveis massacres de Estaline não impediram a população de dar tudo o que possuía pela «Mãe Rússia».
Os dois aspectos deste paradigma são actualmente inexistentes no Ocidente.
Primeiro, a guerra total visando vencer as forças inimigas convencionais praticamente desapareceu, dando lugar a um desafio mais indirecto constituído por operações de guerrilha, insurreições, intifadas e terrorismo. Este novo esquema foi aplicado aos franceses na Argélia, aos americanos no Vietname e aos soviéticos no Afeganistão. Hoje é utilizado pelos israelitas contra os palestinianos e pelas forças da coligação no Iraque, no quadro da guerra contra o terrorismo.
Esta mudança significa que aquilo a que os militares americanos chamam «bean counting» – a contagem dos soldados e das armas – deixou de ter sentido, de igual modo que os diagnósticos da economia ou do controle de território. As guerras assimétricas assemelham-se mais a operações policiais que aos combates de antigamente. Como na luta contra o crime, o campo que goza de grande superioridade age respeitando um vasto rol de constrangimentos enquanto que o campo da força inferior viola todas as regras e todos os tabus pela conquista do poder.
Segundo, a solidariedade e o consenso do passado estiolaram-se. Este processo tem um século (desde a actuação britânica na Guerra dos Boers, 1899-1902). Como
escrevi em 2005, «a noção de lealdade teve uma evolução fundamental. Tradicionalmente, uma pessoa era supostamente fiel à sua comunidade de origem. Um espanhol ou um sueco eram fiéis ao seu soberano, um francês à República e um americano à Constituição. Este sentimento começa a ser substituído pela lealdade a uma comunidade política – socialismo, liberalismo, conservadorismo ou islamismo, para só mencionar alguns exemplos. Os laços geográficos e sociais são cada vez menos importantes».
Tendo em conta as lealdades de hoje, as guerras decidem-se cada vez mais nas páginas dos editoriais do que nos campos de batalha. A força dos argumentos, a eloquência das retóricas, a subtileza das demonstrações e a clareza dos resultados das sondagens contam mais que a tomada de uma colina ou a travessia de um rio. A solidariedade, a moral, a lealdade e a compreensão são o aço, a borracha, o carburante e as munições do nosso tempo. Os líderes de opinião são os novos almirantes e generais. Como
escrevi em Agosto, os governos ocidentais «devem considerar, cada vez mais, as relações públicas como parte integrante da sua estratégia».
Mesmo no caso da aquisição de armas atómicas pelo regime iraniano, o elemento chave é a opinião pública ocidental e não o arsenal. Unidos, os europeus e os americanos podem dissuadir os iranianos de perseguirem o programa de armamento nuclear. Desunidos, encorajam os iranianos a seguir em frente.
O que Carl von Clausewitz chamava o «
centro de gravidade» da guerra passou da força das armas para o coração e espírito dos europeus. Os iranianos aceitam as críticas às armas nucleares? Os iraquianos acolhem as tropas da coligação como libertadores? Os palestinianos sacrificam a vida voluntariamente em atentados suicidas? Os europeus e os canadianos querem uma força militar credível? Os americanos consideram o islamismo como um inimigo mortal?
Os estrategas não-ocidentais reconhecem a preeminência da política e concentram os seus esforços nesse domínio. Toda uma série de triunfos – Argélia em 1962, Vietname em 1975 e Afeganistão em 1989 – baseia-se na erosão da vontade política. O nº 2 da al Qaida
Ayman al-Zawahiri, expressou recentemente esta ideia, observando que mais de metade dos confrontos dos islamistas «se desenrolava no campo de batalha mediático».
O Ocidente tem a vantagem de dominar a cena militar e económica mas isso já não chega. Tal como os seus inimigos, deverá dar mais atenção às relações públicas da guerra.

24.10.06

França: Ramadão 2006

Na sequência do incêndio de um autocarro e da agressão a polícias em Grande Borne de Grigny é com estupefação que se escuta Dalil Boubakeur (presidente do Conselho Muçulmano de França) apelar à calma dos muçulmanos neste dia de final de Ramadão precisando que «eles devem fazer prova de paciência e de perseverança e apela à paz».
Esta turba de terroristas urbanos tem de «fazer prova de paciência e de perseverança» para quê? O que esperam? E porque intervêm o presidente do CMF? Ah, são muçulmanos!
via France-Echos

Os idiotas úteis do islão

ao cuidado de alguns:
Islam's Useful Idiots
por Alyssa A. Lappen
Poeta e Senior Fellow no American Center for Democracy
in American Thinker.

23.10.06

«O Furacão Maomé»

Como um furacão, a violência desencadeada no final do Ramadão de 2005, nos arredores das cidades francesas, custou às companhias de seguros 160 milhões de euros, segundo um comunicado datado de 20 de Outubro da Fédération française des sociétés d'assurances.
Dezenas de edifícios públicos e empresas e cerca de 9.000 veículos foram total ou parcialmente destruídos durante as três semanas de violência provocada pelos «jovens».

O contraste entre Muhammad Yunus e bin Laden

Num artigo de opinião intitulado «Between the Owner of Grameen and Bin Laden», publicado em 16. Out. 2006 no jornal londrino Al-Hayat, o jornalista bangladshi Jamil Ziabi escreve que o Nobel da Paz Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank no Bangladesh representa a verdadeira face do Islão - «uma religião de paz e segurança» - em contraste com Osama bin Laden que comete atrocidades em nome do Islão e espalha a guerra, a pobreza e a doença.
in MEMRI

O contra-iluminismo de hoje

por Ralf Dahrendorf
Sociólogo, membro da Camâra dos Lordes e antigo Reitor da London School of Economics e do St. Antony's College de Oxford.
in PÚBLICO/Project Syndicate

Ainda há bem pouco tempo, poderíamos ter concluído que, pelo menos na Europa, deixara de haver tabus. Um processo que começou com o Iluminismo tinha atingido o ponto a partir do qual "valia tudo". Em especial no que toca às artes, não havia limites aparentes para mostrar aquilo que, há apenas uma geração, seria olhado como altamente ofensivo. Há duas gerações, muitos países tinham censores que tentavam não só evitar que a gente jovem visse certos filmes, mas que chegavam a proibir certos livros. Desde os anos 60 que estas proibições tinham enfraquecido a um ponto tal que o sexo explícito, a violência, a blasfémia - mesmo que incomodando algumas pessoas - eram tolerados como parte de um mundo das Luzes. Ou não era exactamente assim? Não há, realmente, qualquer limite? Fora daEuropa, a atitude do "vale tudo" nunca foi completamente aceite. E mesmo na Europa sempre houve algum tipo de limites. O historiador David Irving ainda está preso na Áustria pelo crime de negação do Holocausto. Claro que este é um caso especial. A negação de uma verdade muito bem documentada pode conduzir à prática de novos crimes. Mas a resposta à velha questão "o que é a verdade" nem sempre é assim tão clara. Por exemplo, o que é que realmente pretendemos, quando insistimos com a Turquia para que reconheça o genocídio arménio como uma condição para poder ser membro da União Europeia? Estamos assim tão seguros da teoria darwinista da evolução ao ponto de banirmos qualquer noção alternativa das escolas? Os que se preocupam com a liberdade de expressão sempre se interrogaram sobre os seus limites. Um deles é o incitamento à violência. O homem que se ergue no meio da uma multidão e grita "fogo" quando não há incêndio nenhum é culpado por aquilo que acontecer. Mas se houve realmente um incêndio? É este o contexto em que podemos encarar esta recente invasão de tabus islâmicos num mundo esclarecido e maioritariamente não islâmico. Desde a fatwa sobre Salman Rushdie por causa dos Versículos Satânicos até ao assassinato de uma freira na Somália em resposta à aula do Papa Bento XVI em Ratisbona e ao cancelamento da representação do Idomeneo de Mozart, com as suas cabeças decapitadas de fundadores de religiões, na Ópera de Berlim, assistimos ao uso daviolência e da intimidação para defender determinados tabus religiosos. Nem todas as questões aqui levantadas têm resposta fácil para os defensores civilizados das Luzes. A tolerância e o respeito em relação a pessoas que têm assuas próprias crenças são algo de positivo e talvez mesmo necessário para preservar um mundo esclarecido. Mas há o outro lado da questão. Respostas violentas a pontos de vistas indesejáveis não têm justificação em caso algum e não podem ser aceites. Os que argumentam que os bombistas suicidas exprimem uma raiva compreensível já venderam a sua própria liberdade. A autocensura é pior do que a censura, porque sacrifica voluntariamente a liberdade. Isto quer dizer que temos de defender Salman Rushdie e os cartoonistas dinamarqueses e os amigos do Idomeneo, independentemente de gostarmos ou não deles. Se alguém não gostar deles tem à sua disposição todos os instrumentos do debate público e do discurso crítico próprios de uma comunidade inspirada pelas Luzes. Também é verdade que não somos obrigados a comprar este ou aquele livro ou a ouvir esta ou aquela ópera. Em que mundo triste viveríamos se tudo o que pode ofender um determinado grupo não pudesse ser dito. Uma sociedade multicultural que aceitasse cada um dos tabus dos seus diversos grupos não teria nada para dizer. O tipo de reacções a que temos assistido recentemente perante pontos de vista que são ofensivos para alguns não anunciam nada de bom para o futuro da liberdade. É como se uma nova vaga de contra-iluminismo estivesse a varrer o Mundo com as opiniões mais restritivas a tornarem-se dominantes. Devemos reafirmar de forma veemente as nossas opiniões esclarecidas contra estas reacções. Defender o direito de todos a dizer o que pensam, mesmo que detestemos o que digam, é um dos primeiros princípios da liberdade. Por isso, Idomeneo deve ser representado e Salman Rushdie deve ser publicado. O direito de um editor a publicar cartoons ofensivos para os crentes de Maomé (ou de Cristo, tanto faz) depende apenas da sua avaliação, quase do seu gosto. Eu posso não o fazer, mas defenderei sempre o direito de alguém decidir de outra maneira. É discutível se incidentes recentes como estes exigem um "diálogo entre religiões". O debate público que permite clarificar cada caso num sentido ou noutro parece mais apropriado do que a conciliação. Os ganhos do discurso iluminista são demasiado preciosos para serem transformados em valores negociáveis. Defender estes ganhos é a tarefa que hoje enfrentamos.

A definição de terrorismo pelos terroristas

«A liberdade de expressão é o terrorismo do Ocidente» assim fica tudo mais claro!

Homenagem à mulher?

Parece que esta magnífica peça artística de homenagem à mulher está colocada em Marrocos.
via Eurabian News

Não pára!

22.10.06

«Os muçulmanos não são todos terroristas, mas todos os terroristas são muçulmanos»

Mais de 6.200 ataques terroristas foram perpetrados por islamistas desde o dia 11.Set.2001. The Religion of Peace fornece a lista detalhada, com a data, local, número de mortos e feridos e descrição.

21.10.06

A lavagem ao cérebro das crianças islâmicas

O Vancouver Sun de 19 Outubro resume bem os problemas que vivemos. Vê-mos uma criança paquistanesa em cima de uma bandeira americana a apontar-nos uma pistola. O título do artigo e a legenda dizem: «Uma criança xiita participa numa manifestação anti-USA». Não é correcto dizer que esta criança é um manifestante e também não é justo descrevê-lo como um «muçulmano xiita». Trata-se de uma criança com pais xiitas que o doutrinam nas suas crenças religiosas irracionais de forma a que ele fique com uma cabeça tão doente como a deles!
in BAF

Ahmadinejad ameaça a Europa

O presidente iraniano acusa a Europa de atiçar o ódio no Próximo-Oriente ao apoiar Israel e afirma que ela arrisca-se a ser directamente «tocada» se estalar a violência na região.
«Os americanos estão longe. Mas vocês são os vizinhos das nações desta região. As nações são como um ocenao que transborda. Se a tempestade acontecer, não ficará restrita à Palestina, e poderão ser tocados», ameaçou.
in
BAF

Muito gosta esta gente de cortar cabeças. Em quem se terão inspirado?

Nageeb Mekhail, padre do convento dominicano de Mossoul no Iraque contou as condições em que o padre ortodoxo Amer Iskandar, raptado em Outubro, foi decapitado por se ter recusado converter ao Islão.

Simpósio: «Convert or Die»

No mês passado, o operacional americano da al-Qaeda Adam Gadahn dirigiu a mensagem «converte-te ao Islão ou morre» ao Presidente dos EUA George W. Bush, a Daniel Pipes, a Michael Scheuer, a Steve Emerson e a Robert Spencer. As palavras de Gadahn sucederam-se após a “conversão” pelas força das armas de dois repórteres raptados da Fox News, Steve Centanni e Olaf Wiig.
Jamie Glazov convidou para falarem deste factos Mustafa Akyol, David Aikman, Robert Spencer e Andrew Bostom e o resultado da conversa lê-se aqui.

novo livro: Religião da Paz?

Here is a simple, direct, clear, and unflinchingly honest introductory text for those who will not believe, and cannot believe, that the Islamic jihad is either deeply rooted within Islam or poses any serious threat to non-Muslims. In Religion of Peace?, Gregory M. Davis, coproducer of the documentary Islam: What the West Needs to Know, has provided in one volume of reasonable proportions the relevant extracts from the Qur'an, the Hadith, the Sira (the biography of Muhammad), Islamic jurisprudence, plus evidence that contemporary jihadists read this material and take it very seriously indeed. All this along with a history of jihad warfare and a trenchant analysis of the defects of today's politically correct public discourse, in which even world leaders peddle soothing falsehoods instead of formulating ways to defend Western civilization and the non-Muslim world as a whole against the jihadists who would convert or subjugate us all.
Here are some of the endorsements the book has received, mine among them:
"A fascinating thesis." - William F. Buckley Jr. Founder, National Review
"A valuable, well-argued contribution to the public understanding of Islam...it manages to convey in a short space what the West needs to know about Islam: that its violent aspects are not the result of deviance but of orthodoxy." - Robert Spencer, The Politically Incorrect Guide to Islam (and The Crusades)
"A very important work at a very important time. Anyone interested in understanding the growing violence on the world scene today must read this book. Its message for America and the West is, `Wake up before it's too late.'" - Gary Bauer, President, American Values
"This book provides a timely reality check to those still inclined to believe in the dichotomy between a "real" Islam and its allegedly aberrant violent fringe. That delusion costs lives and threatens the very existence of those affected by it. The refusal of the elite class to open its eyes to reality and protect Western nations from the threat is the biggest betrayal in history. It reflects a problem of cultural and spiritual decay that is the synthesis of all others." - Serge Trifkovic, The Sword of the Prophet and Defeating Jihad

O Mufti de Jerusalém

Muhammad Ahmad Hussein, o novo grande mufti de Jerusalém (um título com conotações sinistras), considerado moderado, acaba de aprovar os atentados suicidas. Recordemos a obra do seu antecessor Mohammad Amin al-Husayni:


20.10.06

O islamismo em França


Preche et chuchotement
Colocado por gaston26

Documentário da televisão francesa realizado na cidade de Clamart. Na mesquita prega-se a violência, vendem-se obras antisemitas que incitam a matar os judeus e recrutam-se terroristas. Se não tivermos precaução, "amanhã", isto pode passar-se em St. António dos Cavaleiros ou noutro local de Portugal.

Daily Star cancela página de humor antimuçulmano

O Daily Star cancelou uma página prevista para a sua edição de quarta-feira que gozava com o islão e as suas leis depois de uma intervenção do sindicato dos jornalistas e da revolta generalizada da redacção contra a ideia. Segundo o Guardian, a página com o título «Como o seu jornal favorito seria se obedecesse às leis muçulmanas», incluía um «especial página 3 com miúdas vestidas de burqa», um editorial em branco, exceptuando as palavras «censurado» e «Alá é grande», um concurso «queime uma bandeira e ganhe um corsa» e uma fotografia do Presidente George W. Bush com «morte aos infiéis» como legenda. Enquanto o sindicato condenou a iniciativa como sendo «deliberadamente ofensiva para os muçulmanos», a maioria dos jornalistas do Daily Star manifestou abertamente temer represálias violentas.
in Público, 20. Out. 2006

Holanda: substuir a Páscoa pelo Ramadão?

O sindicato holandês CNV (Christelijk Nationaal Vakverbond) retirou a proposta que tinha apresentado a 14 de Outubro, na qual colocava a hipótese de substituir a segunda-feira de Páscoa por um dia festivo dedicado ao fim do Ramadão, afirmando ainda que os dias festivos das religiões não cristãs não são suficientemente celebrados na Holanda.
Com este gesto Rienk van Splunder, vice-presidente do sindicato pretendia «oferecer aos muçulmanos a liberdade de praticarem a sua fé» e de criar «liberdade e respeito recíproco». Splunder declarou ainda que não quis questionar a herança cristã da Holanda.

Presidente egípcio convida os muçulmanos a mudarem a imagem do Islão

O Presidente egípcio Hosni Moubarak pediu aos muçulmanos para se interrogarem sobre as suas responsabilidades na «má percepção» do Islão no Ocidente incitando-os a ter um novo discurso religioso em defesa da tolerância e contra o extremismo e o radicalismo.

Se ninguém se opõe a Ahmadinejad, porque razão ele deve mudar?

Uma minoria activa e ameaçada

Robert Spencer aborda no Hot Air o caso dos muçulmanos canadianos Farzana Hassan Shahid e Tarek Fatah do MCC que têm sido ameaçados pelos seus irmãos de fé.

19.10.06

O louco nuclear

«Israel não poderá sobreviver»
afirmou o Presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, que garante «não vai ceder».