Observatório da Jihad


28.10.06

Ayaan Hirsi Ali reafirma que o islão é o problema

Convidada de Laurent Ruquier, a ex-deputada holandesa de origem somali não adoçou as palavras sobre o Islão, rejeitando a «distinção» entre Islão e islamismo.
«Tornei-me apóstata: deixei de acreditar em Deus depois de 11 de Setembro de 2001. Para os fundamentalistas que me ameaçam isso justifica a minha morte. Acusam-me de 'insultar' o Profeta, de dizer que o Islão oprime as mulheres, de 'colaborar com o inimigo', isto é com os não-muçulmanos.»

Jornalista: Acusou Maomé de ser um terrorista e um pervertido?
O Profeta pediu a mão de uma miúda de 6 anos e consumou o casamento quando ela tinha 9 anos. Nas sociedades ocidentais chama-se a isto pedofilia. Mas não é só um facto histórico. Ainda hoje os muçulmanos querem casar com crianças tomando o exemplo do Profeta, esse exemplo de moralidade. No Irão é legal casar com uma menina de 9 anos. No Paquistão está sempre a acontecer. Pode afirmar que os Islão é uma religião, uma cultura atrasada? Se comparar com os valores ocidentais o Islão está atrasado. Veja o estatuto do individuo em relação à comunidade, o estatuto da mulher, o lugar que ocupa o conhecimento. São factos, não são opiniões.

Para si o islão é um problema maior que o islamismo?
Sim. O problema é o Profeta e o Corão.

Considera, portanto, que não existe coabitação possível entre o islão e o Ocidente?
É o que digo (…) Não acredito num movimento que pretenda liberalizar o Islão sem colocar em causa o Profeta e o Corão. É absurdo. O multiculturalismo é desastroso. Falam de discriminação e todas as portas se abrem! Gritem racismo e todos os adversários se calam! Ora, o multiculturalismo é uma teoria inconsistente. Querem preservar todas as tradições, mas o que acontece quando essas mesmas tradições se exercem em detrimento das mulheres e dos homossexuais? No entanto, os partidários do multiculturalismo não o querem reconhecer.
in France Ecos

4 Comments:

At 22:13, Anonymous Anónimo said...

Ayaann Hirsi Ali é uma mulher lúcida e coerente.
Se permitem, aconselho vivamente lêr seu livro:" Submission"
Em francês " Insoumise" onde expôe suas experiências e suas idéias:D

 
At 14:08, Blogger Prof-Forma said...

É estranho que os Esquerdistas não usem esta Hirsi Ali como bandeira: temos uma mulher negra e feminista que é perseguida por motivos religiosos dado ofender uma religião patriarcal e machista - que mais é preciso para os bloquistas fazerem manifs com a efígie dela como mártir da Liberdade? É que se nem assim se ganha um lugarzito entre os santos da Esquerda, não estou a ver como é que se pode chegar a tal posto...


...Será que Hirsi Ali não é benquista pela Esquerda por não ter pejo em atacar a religião que eles querem à viva força fazer crer que só quer paz, concórdia, e gente a viver feliz para sempre?
Ora, mas que ideia tão parva eu tive - como se eles fossem facciosos ou dhimmiescos...

 
At 18:01, Blogger João Moutinho said...

Como é evidente há considerações acerca do casmemnto dO Profeta com Aisha que não me parecem ser correctas. (não teve relações sexuais com ela até atingir a puberdade).
Em todo o caso a verdadeira apostasia não pode vir desta corajosa mulher mas sim de muitos líderes que a condenam.

 
At 15:55, Blogger João Moutinho said...

Miazuria,
Como é evidente eu não estava lá nessa época.
Durante muito tempo era absolutamente lógico que as meninas se casassem antes de serem menstruadas. Provavelmente este costume até poderia reverter a seu favor.
Além do mais, os casamentos também funcionavam como diplomacia.
Sobre Sua Santidade Maomé, Ele poderia ter tido as mulheres que queria e, no entanto, casou-se com as viúvas de antigos Seus companheiros que assim ficaram protegidas.

 

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