Observatório da Jihad


31.7.06

Juventude hitl... perdão, islâmica

Se estas crianças morrerem, de quem é a responsabilidade?

Descubra as diferenças


Em cima, reproduz-se um quadro do artista holandês Tjaliing Houkema. Apesar de só colocar a questão se aquilo é o Corão a obra teve de ser retirada de uma exposição por pressão dos muçulmanos. À esquerda, cartaz palestiniano comemorativo da retirada das tropas israelitas de Gaza.

Em nome de Alá, o misericordioso...

Proferido por um não-muçulmano seria islamofobia

«O Islão retornará à Europa como conquistador e vencedor, depois de ter sido expulso duas vezes... Lembro que, desta vez, a conquista não se fará pela espada mas pela prédica e pela ideologia.»
Youssouf Al-Qaradawi
Conselho Europeu da Fatwa (... e uma referência para Tariq Ramadan)

O ideólogo

O que diferencia bin Laden e Tariq Ramadan? A estratégia. O primeiro usa a jihad enquanto o segundo prefere o Corão e a prédica. Mas ambos partilham o mesmo objectivo: a conquista da Europa e a instauração de um Estado islâmico em todo o mundo.

Duas obras fundamentais para conhecer o pensamento e método de um dos mais perigosos islamistas a viver em solo europeu, Tariq Ramadan: * Le Sabre et le Coran, Tariq Ramadan et les Frères Musulmans à la conquête de l'Europe (Paul Landau) e
* Frère Tariq, discours, stratégies et méthode (Caroline Fourest).

Nestes livros encontrará respostas a muitas questões, nomeadamente: Tariq Ramadan é um reformador ou um integrista? Que propõe nos seus livros e cassetes? É o herdeiro político do seu avô Hassan al-Banna ou simplesmente o seu neto? É um predicante autónomo ou o embaixador da Irmandade Muçulmana na Europa? Quem disse: «Aceito as leis desde que elas não me obriguem a fazer nada contra a minha religião»? É necessária uma moratória sobre a lapidação das mulheres? O que é o «feminismo islâmico»? Pode-se frequentar, ao mesmo tempo a Liga dos Direitos do Homem e Youssouf al- Qaradhawi, o teólogo que justifica os atentados suicidas? Quem incita os militantes islamistas a estabelecer «esferas de colaboração» com a esquerda laica e altermundialista? Com que objectivo?

adenda: O Manifesto da Má Fé – Alain Jean Mairet comenta e descodifica o manifesto de Tariq Ramadan «Por um novo ‹NÓS› – Um apelo aos Muçulmanos do Ocidente e aos seus concidadãos».

30.7.06

Israel-Hezbollah War, o blog de David Lisbona

Michael Oren analiza a situação no Médio Oriente

One Jerusalem realizou uma entrevista telefónica com o autor do best-seller 'Six Days of War', Dr. Michael Oren que, durantes 35 minutos analiza e perspectiva o que está a acontecer no Médio Oriente
Para escutar clique aqui.

Caricaturas que valem por mil palavras


28.7.06

Realidades

por Vasco Pulido Valente
Público, 28 Julho 2006

A guerra de Israel com o Hezbollah e o Hamas parte de algumas realidades que nem sempre são óbvias. Primeira realidade: a realidade militar. Israel não pode aceitar um Estado palestiniano sob pena de extermínio, porque não pode haver um Estado palestiniano que não torne Israel vulnerável. Toda a espécie de negociação é, portanto, frívola e conduz por força ao agravamento da situação anterior. Pior, a exiguidade do espaço e a tecnologia balística tornaram também Israel vulnerável fora das suas fronteiras. Isto significa que Israel precisa de anular qualquer ameaça numa "zona tampão", que por agora inclui, pelo menos, parte do Líbano, Gaza e provavelmente a Síria. Defender implica atacar. Enquanto os foguetões do Hezbollah chegarem a Haifa e à Galileia (e amanhã os foguetões do Hamas e da jihad islâmica muito mais longe) não vale a pena falar num cessar-fogo, "imediato" ou não. Para Israel, um "cessar-fogo" equivale a permitir que o Hezbollah e o Hamas se rearmem e se reorganizem para eventualmente repetirem tudo em melhor posição.Segunda realidade: a realidade política. A Europa insiste numa solução política, que ela própria e a ONU se encarregariam de garantir. Israel conhece essa retórica. Fora que não acredita (e muito bem) em qualquer garantia da ONU ou da Europa, resta que a "solução política" militarmente inviável, como se disse) depende em última análise do Irão e da "rua" árabe. A "rua" árabe não fará o menor compromisso. E o Irão, à procura da supremacia regional, e perante o cansaço e fraqueza da América, não recuará. O ayatollah Khamenei já esclareceu definitivamente o caso. Israel está só, com o apoio provisório de um Bush derrotado e sem futuro. Negociar seria suicida.Terceira realidade: a realidade do islão. O islão não conseguiu entrar" no mundo moderno. Nem com a "independência", nem com o "socialismo" ("árabe" ou outro), nem com o dinheiro do petróleo. Da Indonésia à Síria, é uma civilização fracassada onde se acumulam pressões sobre pressões como dantes se acumulavam na República de Weimar: a miséria, o desemprego, a desigualdade, o fanatismo, atirania e a violência. No meio desta inominável catástrofe, Israel serve de bode expiatório e símbolo de uma cada vez mais difícil e ténue unidade. Ninguém no islão vive ou viverá em paz com Israel. Ou com o Ocidente.

27.7.06

Antídotos 4

Lendo, vendo, ouvindo átomos e bits - Pacheco Pereira
A RTP no Médio Oriente - Bruno Alves
Que Paz? - Luciano Amaral
Iran's War - Kenneth R. Timmerman
20 razões para um Ocidental defender Israel - Miguel Castelo-Branco

Terá sido recebido pelo presidente Ahmadinejad?

«O Irão que descobri nada tem de comum com o Irão que os Estados Unidos apresentam como uma sociedade de islamistas fanáticos que ameaçaria a paz mundial, um país retrógrado e belicista para o qual Bush e Rumsfeld pedem sanções do Conselho de Segurança da ONU, encarando mesmo a hipótese de o bombardearam com armas nucleares tácticas.» continuar a ler.
Palavras de Miguel Urbano Rodrigues, no Avante!

Give jihad a chance

O novo site de Michelle Malkin - HotAir - é imperdível.

apreciem aqui este vídeo.

O anti-semitismo de esquerda nas ruas de Lisboa

Mais de 1000 pessoas [leia-se: cerca de 400 esquerdistas] concentraram-se em Lisboa dia 26 frente à Embaixada de Israel para protestar contra os massacres cometidos pela entidade [nazi] sionista contra o povo libanês e o povo palestino. O embaixador recusou-se a receber o documento de protesto que lhe foi apresentado pela comissão de manifestantes, pelo que esta decidiu enviar-lhe pelo correio. No Porto, igualmente, centenas pessoas reuniram-se na Praça da Batalha a fim de condenar as atrocidades de Israel contra os povos libanês e palestino. in resistir.info

Ler o artigo de Vasco Graça Moura sobre esta rapaziada

26.7.06

Associação de Magrebinos no Porto

Essalam - associação dos imigrantes magrebinos e de amizade luso-árabe
Constituída no Porto, esta associação, presidida por Rachid Fathi, possui um blogue e um site (bilingues português/árabe):
http://www.assoporto.blogspot.com/
http://essalampt.site.voila.fr/
onde podemos tomar conhecimento das suas actividades, que vão desde os habituais lamentos de discriminação racial, manifestações, exigência de um pedido de desculpa do governo dinamarquês e um apelo ao boicote dos produtos deste país. Não tarda pedem para fechar os blogues que lhes topam as manhas.

As esquerdas anti-semitas

por Vasco Graça Moura
Diário de Notícias, 26 Julho 2006

Assiste-se a um inacreditável branqueamento do terrorismo. Logo a seguir ao 11 de Setembro, as esquerdas pós-soviéticas esfalfaram-se a explicar o baixíssimo nível de desenvolvimento das sociedades onde campeia o fanatismo islâmico, o que, como não podia deixar de ser, era da responsabilidade do Ocidente.
Disseram lamentar a chacina mas no íntimo rejubilaram. O poderio norte-americano, a democracia representativa, a civilização ocidental, tudo isso era posto em causa por uma horda suicida. Não faltaram os malabarismos intelectuais repugnantemente apologéticos.

continuar a ler

Apesar dos desmentidos

Viajar para Glasgow é mais seguro

Na Europa dhimmi

Reina a preocupa-ção entre os cerca de 1300 judeus que vivem na Noruega, perante os actuais acontecimentos do Médio Oriente que começam a provocar ondas de anti-semitismo. Publicações de cartoons anti-semitas e a agressão a um judeu por parte de árabes, nas ruas de Oslo, originou que a comunidade mosaica recomen-dasse aos seus membros que não usassem a tradicional kipa e que se abstivessem de falar hebraico em público.
in The Bussels Journal

Em nome de Alá, o misericordioso...

As cargas explosivas dos katioushas do Partido de Alá tornam-se mais mortíferas por estarem cheias de pequenas esferas, como se pode ver nas imagens.

Porque é correcta a reacção de Israel

Seria possível num país muçulmano?

Manifestação realizada em Tel Aviv contra a guerra. (via Letras com Garfos)
Hoje é em Lisboa, convocada pela Associação Portuguesa dos Deficientes, etc.

Antídotos 3

Uma opinião que esquece - Adolfo Mesquita Nunes
O anti-semitismo e a direita - O Jansenista
Solução final na França - Limpeza étnica a todo o vapor - Máquina Zero
A hipocrisia europeia - Letras com Garfos
Susto de morte e violência retributiva - Miguel Castelo-Branco
Onde estão as crianças de Haifa? - Paulo Noval
Cala-te - Filipe Nunes Vicente

Yasser Arafat e Ayatollah Khomeny partilham um momento de ternura nos bons velhos tempos. Actualmente, o seu legado ecoa em cada bomba que explode no Médio Oriente.

Roma não paga a traidores. E Meca?

O portal islâmico de lingua castelhana WebIslam
dedica um artigo à forma como a imprensa e a opinião pública árabe e muçulmana reagiu às fotos de Zapatero que correram mundo, para vergonha dos espanhóis.

* Zapatero recibe el aplauso del mundo árabe por su foto con el pañuelo palestino

via En Defensa de Occidente

25.7.06

Um filme cada vez mais actual

OBSESSION: THE NEW DOCUMENTARY ABOUT RADICAL ISLAM'S WAR AGAINST THE WEST
Dos criadores de Relentless, um novo filme que desafia a forma como vemos o mundo.
Há 70 anos, a Europa estava em guerra com uma das mais sinistras figuras da história moderna: Adolf Hitler. Quando o último tiro da II Guerra Mundial foi disparado tinham morrido mais de 50 milhões de pessoas e inúmeros países estavam física e economicamente devastados. A guerra sangrenta de Hitler pretendia forjar um mundo novo, com valores nazis. Como é que esse desastre pode ocorrer? Como é que o Ocidente pode deixar crescer este demónio, antes de se lhe opor?
Hoje estamos confrontados com um novo inimigo, também envolvido numa luta violenta para transformar o mundo. Enquanto dormimos no conforto das nossas casas, um novo poder demoníaco ergue-se contra nós. Uma nova ameaça surge, com todos os meios ao seu dispor, para submeter a Civilização Ocidental aos seus valores. Este inimigo é o Islão radical.
Recorrendo a imagens da televisão árabe, raramente vistas no Ocidente, Obsession revela “por dentro” o ódio que os radicais ensinam, os incitamentos à jihad global, e os projectos de dominação mundial. Com a ajuda de peritos, incluindo revelações inéditas de um terrorista da OLP, um jovem líder nazi e a filha de um líder guerrilheiro mártir, o filme mostra, claramente, que a ameaça é real.
A religião da paz foi projectava para um nível muito perigoso, de onde pretende destruir os nossos valores. O mundo deve preocupar-se.

24.7.06

A tralha do costume

Apelos portugueses pelo fim da violência
O Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira é um dos signatários do abaixo-assinado pelo fim da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente. A ele juntam-se outros nomes como o escritor Eduardo Lourenço, o encenador Luís Miguel Cintra e a eurodeputada Ilda Figueiredo. Os escritores Eduardo Prado Coelho e Maria Velho da Costa, o historiador José Mattoso, o eurodeputado Miguel Portas, o poeta Gastão Cruz e o professor universitário Jorge Cadima são outros dos 58 signatários do documento. O documento apela aos órgãos de soberania de Portugal que se façam ouvir nomeadamente ao nível da União Europeia, pela paz na Médio Oriente e em defesa do povo palestiniano e do povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras. Eduardo Lourenço desafia o Governo português a fazer um apelo à cessação das hostilidades no sul do Líbano: "Ninguém é tão utópico que pense que o Estado português faça uma condenação de Israel, mas um apelo à paz depois destes acontecimentos, exactamente como fez o nosso vizinho espanhol".
Redacção/RR

Pallywood: Silêncio, câmaras, acção!

A propaganda mediática palestiniana

Depois da primeira Intifada e sobretudo durante a segunda, os palestinianos torna-ram-se especialistas na guerra mediática: é preciso ser-se visto, ser-se entendido, como uma vítima para ganhar o apoio da comunidade internacional.
Um avião telecomandado do exército israelita, filmou pela primeira vez, uma repetição que teve lugar todas as noites, durante uma semana, em Gaza. O nome da peça de teatro: «Faz de morto e cala-te». Sucesso garantido.
Acaba de nascer uma nova indústria de cinema: Pallywood (1). Em Gaza, os palestinianos aprendem a comportar-se em frente às câmaras.
A encenação é a seguinte: deitar-se por terra e fingir-se morto, cada vez que ecoarem tiros, para que as câmaras de televisão os tomem por vítimas.
Nestas imagens, obtidas pelo avião não-pilotado, vemos um homem a pedir a várias pessoas para efectuarem uma repetição geral. Outro homem dá instruções aos palestinianos.
Este truque mediático visa fazer crer que as operações israelitas fazem um grande número de vítimas.


Clique, para ver o vídeo. - No site d’Infolive.tv

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[1] Inventado pelo professor americano,
Richard Landes, o termo "Pallywood", contracção de Palestina e Hollywood, «caracteriza a encenação de incidentes, por jornalistas palestinianos, com o objectivo de apresentar os palestinianos como vítimas infelizes da agressão israelita. O esforço nesse sentido é coroado de sucesso graças à credibilidade da imprensa ocidental e ao entusiasmo com que mostra estas imagens, que reforça a percepção dos palestinianos como os modernos David que lutam valentemente contra o todo-poderoso Golias israelita» (definição extraída do site do Prof. R. Landes, Second Draft.).

Feios, porcos e maus

Aspecto dos protestos que se têm realizado nalgumas cidades, nunca reunindo mais que algumas centenas de manifestantes. Aproveitam o confronto militar para darem largas ao anti-semitismo. Quarta-feira é em Lisboa... curiosamente o forum que apoiava a organização da manifestação com link a partir de resistir.info foi desactivado por infiltrações da extrema-direita.
* * *
Organizadores:
APD – Associação Portuguesa dos Deficientes * Associação Amizade Portugal – Cuba * ATTAC Portugal * Bloco de Esquerda * CCPC – Conselho Português Para a Paz * CESP – Sindicato do Comércio e Serviços * CGTP-IN * Colectivo Múmia Abud Jamal * FEQUIMETAL – Fed. Metalúrgica, Metalo-Mec., Minas, Química, Farm., Petróleo e Gás. * Intervenção Democrática * Juventude Comunista Portuguesa * Movimento Democrático das Mulheres * Núcleo de Almada do CPPC – Almada pela Paz * Núcleo do Seixal do CPPC * Opus Gay * Partido Comunista Português * SNTCT – Sind. Nac. Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações * Sociedade “Os Penicheiros” * STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração * Local URAP – União de Resistentes Anti-fascistas Portugueses * USL – União de Sindicatos de Lisboa

fotos via Little Green Footballs

23.7.06

Israel não será Refém do Terrorismo

por Aaron Ram
Embaixador de Israel em Lisboa

«No Médio Oriente, a luta de Israel é contra as organizações terroristas do Hizbullah no Líbano e do Hamas em Gaza que agem inspiradas, encorajadas e financeiramente patrocinadas por regimes que apoiam as suas actividades, avessos à paz com Israel, num eixo de terrorismo que vai desde Teerão a Damasco.Ambas as organizações têm ideologias 'jihadistas' extremas, bem expressas nas suas cartas fundadoras, que apelam para a total destruição de Israel.O Irão oferece um suporte ideológico e prático, ao fornecer ao Hizbullah armas, uma gigantesca ajuda financeira e treino de operacionais. A Síria é o "corredor" daquilo que o Irão fornece ao Hizbullah - mísseis e armamento sofisticado – e também o anfitrião dos líderes dos grupos terroristas (Hamas, Jihad Islâmica), que a partir de Damasco instruem os seus operacionais. Antes da última troca de fogo com Israel, o Hizbullah tinha mais de 13.000 mísseis de curto, médio e longo alcance no seu arsenal.»

continuar a ler

O Programa do Hezbollah

O que o Hezbollah pensa de Israel:
«We see in Israel the vanguard of the United States in our Islamic world. It is the hated enemy that must be fought until the hated ones get what they deserve. This enemy is the greatest danger to our future generations and to the destiny of our lands, particularly as it glorifies the ideas of settlement and expansion, initiated in Palestine, and yearning outward to the extension of the Great Israel, from the Euphrates to the Nile.
Our primary assumption in our fight against Israel states that the Zionist entity is aggressive from its inception, and built on lands wrested from their owners, at the expense of the rights of the Muslim people. Therefore our struggle will end only when this entity is obliterated. We recognize no treaty with it, no cease fire, and no peace agreements, whether separate or consolidated.
We vigorously condemn all plans for negotiation with Israel, and regard all negotiators as enemies, for the reason that such negotiation is nothing but the recognition of the legitimacy of the Zionist occupation of Palestine. Therefore we oppose and reject the Camp David Agreements, the proposals of King Fahd, the Fez and Reagan plan, Brezhnev's and the French-Egyptian proposals, and all other programs that include the recognition (even the implied recognition) of the Zionist entity.»

Ler o manifesto aqui.

Guerra Mundial, acto IV

O bloco de notas de Ivan Rioufol

A única boa notícia do drama que sofrem o Líbano e Gaza: o Ocidente ousa finalmente nomear os agressores. Chamam-se Hezbollah e Hamas e estas organizações nazislamistas colocaram Israel em estado de legítima defesa. Mesmo o G8 admitiu que «forças extremistas» estavam na origem das violências. No entanto, os dirigentes das grandes potências não ousaram desmascarar o Irão e a Síria. Delicadeza piedadosa.
Até agora, o Ocidente julgava que a jihad lançada contra si se explicava pelas injustiças oriundas da sua própria hegemonia e da singularidade da aliança americano-sionista. É com esta contrição que o 11 de Setemro de 2001 por compreendido por aqueles que recusam ver nestes atentados o primeiro acto da terceira guerra mundial, apoiada pelos mollahs iluminados.
Felizmente que a Europa pacifista abre os olhos e acaba com os mal-entendidos sobre a responsabilidade centra do Estado hebraico na desordem do mundo. A obsessão anti-judaica e anti-cruzados dos fanáticos de turbante não permite mais desculpas para as suas vítimas. Tal como Hitler, é preciso levar a sério o iraniano Ahmadinejad, que se baseia no Corão para apelar à «eliminação» de Israel.

22.7.06

Antídotos 2

Os Quisling do Islão - Miguel Castelo Branco
Proporcionalidades - Adolfo Mesquita Nunes
"Jornalismo" dhimmi pago pelos contribuintes - BrainstormZ
Esta sí es una guerra justa - Amos Oz
Comic Relief: O Coirao na Alheta - O Jansenista
Querida Merkel - Elise

«“Inimigo número 1” de Israel», o 2 é o Bloco?

O Bloco de Esquerda afirma que «É risível, assim, considerar o Hezbollah uma organização terrorista.»
É instrutivo vê-los confirmar! Cada vez que o Hezbollah comete um atentado terrorista a malta do Bloco desata à gargalhada.

O próximo colaborador do Arrastão?

«Mais de 60 legisladores norte-americanos estão a pressionar a Universidade de Madison, no Estado de Wisconsin, para despedir um professor que argumentou que foi o Governo dos EUA que orquestrou os ataques terroristas do dia 11 de Setembro. Uma carta foi enviada na quinta-feira passada, assinada por 52 altas figuras do Estado e nove senadores a condenar a decisão de deixar Kevin Barrett continuar a dar aulas de Introdução ao Islão em Setembro»

21.7.06

Decadência europeia

Jacques Myard, deputado UMP, pretende que a França intervenha militarmente contra Israel para por fim aos pretensos crimes do Tsahal:
«Il n’est pas admissible que nous laissions agir ainsi Israël. Le gouvernement français doit prendre toutes les mesures y compris militaires, conformément au droit international qui le permet, pour protéger ses ressortissants et faire cesser ces attaques indignes sur des populations civiles.»

Humor (dedicado aos 'idiotas úteis')

Reflexão para o fim-de-semana

A pergunta foi colocada pelo 25 centímetros de neve:

20.7.06

Desinformação

A foto que tem feito as delícias dos sites e blogues de extrema-esquerda e extrema-direita - e como não podia deixar de ser, da Comunidade Islâmica na Web - não passa de um (mais um) aproveitamento e manipulação.
Rantings of a Sandmonkey (Support the Neo-con American Right-wing Zionist Christian Imperialist Conspiracy in the Middle-east!) explica o que aconteceu, bem diferente do que os anti-semitas de má-fé especularam.
obrigado Elise

Resistindo à inteligência...

... um nojento site português escreve que as crianças israelitas são mais perversas que a Juventude Hitleriana e que os sionistas, manipulados pelo cristão Bush, executam a destruição deliberada e sistemática de todo um país. Como não podia deixar de ser «os crimes da Luftwaffe nazi foram insignificantes perto disto».

Uma boa iniciativa

ICAPI
International Coalition Against Political Islam
Coligação de grupos muçulmanos que se opõem ao Islão político e que adoptam os princípios de democracia, direitos humanos, separação entre Estado e religião, igualdade de sexos, liberdade de expressão e crença e não-violência.

19.7.06

Israel combate pelo Ocidente contra o Islão radical

Walid Jumblatt, the Lebanese Druze leader who had been a strong foe of Israel during the civil war but then became a powerful critic of Syria, summed up the situation as follows: "The war is no longer Lebanon's … it is an Iranian war. Iran is telling the United States: You want to fight me in the Gulf and destroy my nuclear programme? I will hit you at home, in Israel."

Antídotos

Atendendo à desinformação propositada que grassa nos media propomos várias leituras alternativas.

Os textos:
Israel Under Fire - HR
Os sinos dobram por nós – André Abrantes do Amaral
Pontos de Fuga – Adolfo Mesquita Nunes
Bode Expiatório – Adolfo Mesquita Nunes
Aliterações – Adolfo Mesquita Nunes
De Hezbolá a Zapatero, con amor – GEES
Al-Watan: Syria, Iran will cooperate to prevent dissolution of Hizbullah
The Mullahs' Religious Left Allies – Mark D. Tooley
Responsabilidades – LAm
A cidade mais tolerante de Israel – Rodrigo Moita de Deus
Quando se trata de Israel – Francisco José Viegas

sugestões da
Elise:
Iran's Hizbollah says ready to attack US, Israel
IDF: Hizbullah preventing civilians from leaving villages in southern Lebanon
IAF foils rocket transports from Syria
Arming of Hezbollah Reveals U.S. and Israeli Blind Spots

sugestões do
André Azevedo Alves:
Escalating conflict splits Arab world
Lebanese Govt must force Hezbollah to disarm: Barak
Israeli PM says Lebanese fight will continue until demands met
Westerners flee continuing Mid East fighting
Vast Majority of Israelis Support Offensive in Lebanon

18.7.06

Trastes, Tristes e o Povo do Libano

Texto e imagem retirados de um dos melhores blogues portugueses (pela música, fotos e Ideias): O Jansenista
«A esquerda folclórica (liderada por umas pestanudas arrivistas soarengas) e a direita seguidista (são uns tristes...) fazem coro carpideiro em defesa do martirizado povo do Líbano. É curioso que não se lembraram desse mesmo povo quando ele foi ocupado pela OLP, nem se lembraram dele quando foi ocupado e oprimido pela Síria, levando a uma das primeiras manifestações de resistência interna quando os dirigentes de Damasco quiseram decidir resultados eleitorais através da eliminação física de candidatos. Nem se lembraram de louvar a retirada das forças israelitas, quando elas decidiram desguarnecer unilateralmente a zona de segurança que consensualmente se tinha formado no Sul do Líbano, nem se lembraram de lamentar que o Líbano esteja desde então sujeito a aboletar, a expensas e riscos próprios, os títeres bombistas da Hezbollah, que não estão ali decerto a defender interesses libaneses.Pouco lhes importa que o libanês comum já tenha manifestado, com risco da própria vida, o seu desagrado pela presença desses terroristas no seu território, uns parasitas que trazem a miséria e a opressão com eles.»

A guerra inútil de Israel

por Daniel Pipes
New York Sun, 18 Julho 2006

Versão original:
Israel's Unnecessary War
Adaptação portuguesa: K. Sliver

A responsabilidade dos actuais combates cabe inteiramente aos inimigos de Israel que recorrem a métodos desumanos colocados ao serviço de objectivos bárbaros. Desejo o maior sucesso às forças armadas israelitas contra os terroristas, em Gaza e no Líbano, e espero que inflijam uma grande derrota ao Hamas e ao Hezbollah, sofrendo um mínimo de perdas. Mas esta guerra inútil deve-se às decisões erradas tomadas por Israel nos últimos 13 anos.
Durante 45 anos, entre 1948 e 1993, a visão estratégica de Israel, o seu talento táctico, o seu espírito de inovação tecnológica e a sua inteligência logística valeram-lhe uma grande capacidade de dissuasão. Uma profunda compreensão da situação problemática do país, complementada por dinheiro, vontade e devoção, permitiam ao Estado de Israel alimentar e polir, incessantemente, a sua reputação de força e de tenacidade.
Os seus dirigentes estavam concentrados no estado de espírito e humor do inimigo, escolhendo as políticas que enfraqueciam a sua moral, com a finalidade de lhes impor um sentimento de derrota face à permanência do Estado judaico, que não podia ser quebrada. Assim, quem atacasse o Estado de Israel deveria pagar esse erro – os seus terroristas seriam capturados, os soldados eram mortos, a sua economia afundava-se e o regime caía.
Por volta de 1993, estes sucessos inspiraram aos israelitas uma confiança excessiva. Pensaram ter ganho e escolheram ignorar o facto incomodativo que os palestinianos e os outros inimigos não tinham abandonado a esperança de eliminar Israel. Dois sentimentos longamente ausentes, a fadiga e o orgulho, invadiram as emoções. Ao decidirem que bastava de guerra e que podiam terminar a guerra nas suas condições, os israelitas fizeram experiências com objectos totalmente exóticos, tais como o «processo de paz» e a «desocupação». Permitiram aos seus inimigos criar uma estrutura quase-governamental («Autoridade Palestiniana») e acumular armas (os cerca de
12000 rockets Katioushas do Hezbollah armazenados no sul do Líbano, segundo o diário árabe Asharq al-Awsat). Aceitaram as vergonhosas trocas de terroristas capturados por reféns.
Perante esta trapalhada de
pacificação e retirada, os inimigos de Israel perderam rapidamente o medo e começaram a considerar Israel como um tigre de papel. Ou, retomando a expressão caustica do dirigente do Hezbollah Hasan Nasrallah, “Israel, que possui a força de reacção nuclear e a mais poderosa força aérea da região, é mais fraco que uma teia de aranha”. Como escrevi em 2000, “o receio de Israel deu lugar a um desdém próximo do desprezo”. Ignorando o efeito das suas acções junto dos seus inimigos, os israelitas, tomados por uma lógica perversa, parecem justificar esse desdém. Foi assim que os palestinianos, e outros, reencontraram o antigo entusiasmo na ideia de eliminar Israel.
Para reparar os danos acumulados durante 13 anos, Israel deve voltar ao lento, penível, custoso, frustrante e monótono trabalho de dissuasão. O que implica renunciar aos planos de compromissos insensatos, às esperanças de boa vontade quiméricas, às libertações irresponsáveis de terroristas, à
auto-complacência fatigada e às estúpidas retiradas unilaterais.
Os decénios de duro trabalho, anteriores a 1993, valeram a Israel o respeito prudente dos seus inimigos. Comparativamente, as pontuais demonstrações de força não têm utilidade. Se Israel retomar os hábitos de apaziguamento e de retirada, os actuais combates resumem-se a uma borrasca de Verão, uma reprimenda fútil. Hoje, os inimigos de Israel sabem que
basta tentar durante dias ou semanas para que a situação se restabeleça, que os israelitas voltem ao obscurantismo, que o governo distribua novos presentes, negoceie com os terroristas e opere uma nova retirada territorial.
A dissuasão não pode ser restaurada numa semana, através de um raid, um bloqueio ou uma campanha militar. O retorno exige uma resolução inabalável, confirmada por decénios. Para que as actuais operações tenham um efeito que ultrapasse o simples paliativo emocional, elas devem anunciar uma profunda reorientação. Devem gerar uma completa revisão da política internacional israelita, o abandono dos paradigmas de Oslo a favor de uma política claramente orientada para a vitória.
O curso dos acontecimentos tem sido constante desde 1993: cada desilusão provoca nos israelitas uma orgia de remorsos e de reconsiderações seguidos de um retorno silencioso ao apaziguamento e à retirada. Por isso, penso que as actuais operações em Gaza e no Líbano não visam derrotar o inimigo, mas a obter a libertação de um ou dois soldados - um objectivo muito estranho para uma guerra, talvez sem precedentes na história -, anunciando um rápido retorno à situação anterior.
Por outras palavras, a importância real das hostilidades em curso não depende do que for destruído no Líbano nem do conteúdo das resoluções da ONU, mas dos ensinamentos que o público israelita daí retirar – ou não.

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Os mesmos inimigos, o mesmo combate

No passado dia 7/7 recebi um mail do Senhor Tayeb Habib, com cópia para a PGR, onde este manifestava o receio pelas actividades do PNR. Como eu suspeitava, é um receio infundado. O PNR e a Comunidade Islâmica na Web (www[ponto]myciw[ponto]org) expressam as mesmas ideias e usam o mesmo vocabulário. Para confirmar o que acabo de dizer leia o comunicado da Direcção Nacional da Juventude Nacionalista, órgão juvenil do PNR.
Afinal o Senhor Tayeb Habib tem "novos" aliados e não sabia.

Portugueses que se converteram ao Islão

O programa "Em reportagem", da RTP1, exibe hoje uma peça na qual se conta a história de quatro pessoas que têm em comum o facto de terem optado converter-se ao Islão. "Portugueses no caminho de Alá" vai para o ar a seguir ao "Telejornal". Etelvina, Nídia, Susana e Tiago são descendentes de famílias católicas e fazem parte do grupo de uma centena de portugueses que, nos últimos 10 anos, decidiram seguir a religião do profeta Maomé. Numa altura que o Islão é associado também a fundamentalismo, terrorismo e barbárie e a práticas como a poligamia, a jornalista Fátima Araújo, autora do trabalho, tentou perceber quem são essas pessoas e o que mudou nas suas vidas. A imagem é de Jorge C. Vieira.
in Jornal de Notícias

17.7.06

À Lei da Bala

imagem via O Jansenista
continuar a ler no Misantropo Enjaulado

Actividade de dois grupos islâmicos proibida na Inglaterra

«O governo britânico proibiu hoje a actividade de dois grupos islâmicos sedeados no Reino Unido, aproveitando os poderes da nova Lei Anti-Terrorista que permite ao executivo proibir a "glorificação do terror".
Naquela que é a primeira aplicação desta polémica cláusula legal, o governo decidiu começar por proibir as associações
Al-Ghurabaa [que já tinhamos mencionado aqui e aqui] e Seita Sagrada, que ficaram conhecidas no início deste ano pela organização dos protestos radicais contra a publicação das caricaturas do profeta Maomé.» continuar a ler a notícia no JN

Al-Gurabaa edita material muito interessante nomeadamente os 11 preceitos de «Etiqueta para ir à casa de banho». (Sem querer ser mauzinho, porque há pior, a recomendação 9 diz que, após urinar deve sacudir 3 vezes! Tudo devidamente fundamentado nos textos sagrados)
Outros textos que merecem a nossa atenção:

Os antisemitas de esquerda

«O comportamento do estado sionista (...) é mais atroz do que o da Alemanha hitleriana»

A espelunca ideológica que dá pelo nome de resistir.info está pejada de textos antisemitas, como este:

ISRAEL, ESTADO GENOCIDA

O genocídio do povo palestino, e agora também do libanês, continua. O comportamento do estado sionista, proxy do regime bushista, é mais atroz do que o da Alemanha hitleriana. Isto está a ser cuidadosamente mascarado pelos media 'de referência' quando apresentam tais massacres como se fossem uma luta entre iguais. Não são. Trata-se de dizimar populações civis indefesas, homens, mulheres e crianças, e destruir infra-estruturas civis como centrais eléctricas, pontes e edifícios governamentais.

O estado racista judeu usa ainda a arma da fome contra o milhão e meio de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, agora às escuras, sem electricidade, sem água e isolados do mundo.

A entidade sionista esmera-se em ultrapassar em barbárie todos os seus feitos anteriores. Revela-se agora a utilização de novas armas não convencionais na Faixa de Gaza. O Dr. Al Saqqa, do hospital central, revelou que "estas munições penetram no corpo e fragmentam, provocando combustão interna que conduz a queimaduras de quarto grau, expondo o osso e afectando o tecido e a pele". E acrescentou: "Estes tecidos morrem, não sobrevivem, o que obriga a executar amputações de braços ou pernas, e há fragmentos que penetram o corpo e não aparecem no raio X. Ao entrar no corpo eles chispam como uma combustão de arma de fogo, mas não quimicamente. Eles parecem radioactivos". Ver em http://www.uruknet.info/?p=m24651&hd=0&size=1&l=e .

Até mesmo intelectuais de direita como Vargas Llosa protestaram contra tais actos de selvajaria. O silêncio do governo português em relação a estes crimes não o dignifica.