Israel não será Refém do Terrorismo
por Aaron Ram
Embaixador de Israel em Lisboa
«No Médio Oriente, a luta de Israel é contra as organizações terroristas do Hizbullah no Líbano e do Hamas em Gaza que agem inspiradas, encorajadas e financeiramente patrocinadas por regimes que apoiam as suas actividades, avessos à paz com Israel, num eixo de terrorismo que vai desde Teerão a Damasco.Ambas as organizações têm ideologias 'jihadistas' extremas, bem expressas nas suas cartas fundadoras, que apelam para a total destruição de Israel.O Irão oferece um suporte ideológico e prático, ao fornecer ao Hizbullah armas, uma gigantesca ajuda financeira e treino de operacionais. A Síria é o "corredor" daquilo que o Irão fornece ao Hizbullah - mísseis e armamento sofisticado – e também o anfitrião dos líderes dos grupos terroristas (Hamas, Jihad Islâmica), que a partir de Damasco instruem os seus operacionais. Antes da última troca de fogo com Israel, o Hizbullah tinha mais de 13.000 mísseis de curto, médio e longo alcance no seu arsenal.»
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2 Comments:
«Israel não será refém do Terrorismo»
Esta frase pode ter o mesmo sentido que "o Jorge não será refém da bebida", ou "o Manel não será refém do jogo". O termo terrorismo é muito traiçoeiro:
Quando Saddam Hussein mandou matar com gás mostarda 5000 civis curdos na localidade de Halabja, foi terrorismo?
A matança em 1982 de 1700 palestinianos em Chabra e Chatila por comandos libaneses e tropas israelitas sob o comando de Sharon, foi terrorismo?
Depois de 5 anos de sanções e contra o Iraque a então embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Madeline Albright em resposta à pergunta de que meio milhão de crianças morreu (em consequência da política americana contra o Iraque). Valeu a pena pagar esse preço? a resposta foi “nós pensamos que sim”. Isto foi terrorismo?
Quando Israel bombardeia uma casa para eliminar um elemento do Hezbollah e mata “colateralmente” 10 civis, incluindo mulheres e crianças, é terrorismo?
O que pensa Ahmadinejad da administração americana e do verdadeiro terrorismo?
Na carta do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad a George W. Bush, de dezoito páginas, o presidente iraniano refere o 11 de Setembro:
Sr. Presidente Bush,
O 11 de Setembro foi um acontecimento horrível. A morte de inocentes é deplorável e aterrador em qualquer parte do mundo. O nosso governo declarou imediatamente a sua repulsa contra os criminosos e ofereceu condolências às pessoas enlutadas e exprimiu os seus pêsames.
Todos os governos têm o dever de proteger as vidas, a propriedade e os bens dos seus cidadãos. Supostamente o seu governo empregou medidas de segurança abrangentes, sistemas de protecção e informações – e até perseguiu os seus inimigos no estrangeiro.
O 11 de Setembro não foi uma operação simples. Poderia ela ter sido planeada e executada sem a coordenação dos serviços secretos – ou sem estes terem sido infiltrados em larga escala? Claro que isto é apenas uma pergunta polida. Porque é que vários aspectos do ataque foram mantidos em segredo? Porque é que não nos é dito quem descartou as suas responsabilidades? E, porque é que esses responsáveis e os culpados não são identificados e levados a julgamento?
E para a rapaziada aqui da casa? O 11 de Setembro foi uma operação simples? Poderiam 19 terroristas árabes, que tiveram de ter aulas de pilotagem nos Estados Unidos, sequestrar e fazer embater aviões comerciais no Pentágono (provavelmente o edifício mais protegido do mundo), e nas duas torres do World Trade Center, fazendo-as colapsar? Tudo isto sob o olhar impotente da Força Aérea norte-americana? Que tem a dizer sobre isto a perspicaz rapaziada cá da casa?
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