Guerra Mundial, acto IV
O bloco de notas de Ivan Rioufol
A única boa notícia do drama que sofrem o Líbano e Gaza: o Ocidente ousa finalmente nomear os agressores. Chamam-se Hezbollah e Hamas e estas organizações nazislamistas colocaram Israel em estado de legítima defesa. Mesmo o G8 admitiu que «forças extremistas» estavam na origem das violências. No entanto, os dirigentes das grandes potências não ousaram desmascarar o Irão e a Síria. Delicadeza piedadosa.
Até agora, o Ocidente julgava que a jihad lançada contra si se explicava pelas injustiças oriundas da sua própria hegemonia e da singularidade da aliança americano-sionista. É com esta contrição que o 11 de Setemro de 2001 por compreendido por aqueles que recusam ver nestes atentados o primeiro acto da terceira guerra mundial, apoiada pelos mollahs iluminados.
Felizmente que a Europa pacifista abre os olhos e acaba com os mal-entendidos sobre a responsabilidade centra do Estado hebraico na desordem do mundo. A obsessão anti-judaica e anti-cruzados dos fanáticos de turbante não permite mais desculpas para as suas vítimas. Tal como Hitler, é preciso levar a sério o iraniano Ahmadinejad, que se baseia no Corão para apelar à «eliminação» de Israel.
1 Comments:
«Mesmo o G8 admitiu que «forças extremistas» estavam na origem das violências.»
Que são forças extremistas que estão na origem do conflito, ninguém duvida. A questão é: quem são essas forças extremistas?
Até o conservador The Economist tem dúvidas:
(Editorial do The Economist de 21.7.06).
«A pointless war that no one may have wanted and no one can win. It should stop now. (...) This is madness, and it should end. It is madness because the likelihood of Israel achieving the war aims it has set for itself is negligible. However much punishment Mr Olmert inflicts on Hizbullah, he cannot force it to submit in a way that its leaders and followers will perceive as a humiliation. Israel's first invasion of Lebanon turned into its Vietnam. It is plainly unwilling to occupy the place again. But airpower alone will never destroy every last rocket and prevent Hizbullah's fighters from continuing to send them off. No other outside force looks capable of doing the job on Israel's behalf. At present, the only way to disarm Hizbullah is therefore in the context of an agreement Hizbullah itself can be made to accept.»
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