Actividade de dois grupos islâmicos proibida na Inglaterra
«O governo britânico proibiu hoje a actividade de dois grupos islâmicos sedeados no Reino Unido, aproveitando os poderes da nova Lei Anti-Terrorista que permite ao executivo proibir a "glorificação do terror".
Naquela que é a primeira aplicação desta polémica cláusula legal, o governo decidiu começar por proibir as associações Al-Ghurabaa [que já tinhamos mencionado aqui e aqui] e Seita Sagrada, que ficaram conhecidas no início deste ano pela organização dos protestos radicais contra a publicação das caricaturas do profeta Maomé.» continuar a ler a notícia no JN
Al-Gurabaa edita material muito interessante nomeadamente os 11 preceitos de «Etiqueta para ir à casa de banho». (Sem querer ser mauzinho, porque há pior, a recomendação 9 diz que, após urinar deve sacudir 3 vezes! Tudo devidamente fundamentado nos textos sagrados)
Outros textos que merecem a nossa atenção:
1 Comments:
Para entender a atitude do governo britânico é bom relembrar o dia 7 de Julho de 2005:
O diálogo seguinte teve lugar na tarde do dia dos atentados (7 de Julho de 2005) na rádio da BBC 5. O repórter da BBC entrevistou Peter Power, Director Chefe da empresa Visor Consultants, que se define a si própria como uma empresa de consultoria para a “gestão de crises”. Power é um ex-funcionário da Scotland Yard:
POWER: Às nove e meia da manhã estávamos efectivamente a realizar um exercício, utilizando mais de mil pessoas, em Londres, exercício esse baseado na hipótese de acontecerem explosões simultâneas de bombas, precisamente nas estações de metro onde elas aconteceram esta manhã, por isso ainda estou estupefacto.
BBC: Sejamos claros, você estava e efectuar um exercício para testar se estavam à altura de um acontecimento destes, e ele aconteceu enquanto faziam o exercício?
POWER: Exactamente, e foi cerca das nove e meia da manhã. Nós planeámos isto para uma empresa, que por razões óbvias não vou revelar o nome, mas eles estão a ouvir e vão sabê-lo. Estava numa sala cheia de gestores de crises e, em menos de cinco minutos, chegámos à conclusão que aquilo era real, e portanto passámos dos procedimentos de exercícios de crise para uma situação real.
O Sr. Power repetiu estas declarações na televisão (ITN). O clip de vídeo de dois minutos está disponível AQUI.
Alguém menos próximo da idiossincrasia britânica, seria levado a pensar que tinham sido os serviços secretos ingleses a levar a cabo o atentado. Mesmo assim, que diriam os britânicos se tivessem conhecimento deste exercício? Os tomates do Blair eram arrancados a sangue frio ou primeiro anestesiavam-no?
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