31.7.06
Proferido por um não-muçulmano seria islamofobia
«O Islão retornará à Europa como conquistador e vencedor, depois de ter sido expulso duas vezes... Lembro que, desta vez, a conquista não se fará pela espada mas pela prédica e pela ideologia.»
Youssouf Al-Qaradawi
Conselho Europeu da Fatwa (... e uma referência para Tariq Ramadan)
O ideólogo
O que diferencia bin Laden e Tariq Ramadan? A estratégia. O primeiro usa a jihad enquanto o segundo prefere o Corão e a prédica. Mas ambos partilham o mesmo objectivo: a conquista da Europa e a instauração de um Estado islâmico em todo o mundo.
Duas obras fundamentais para conhecer o pensamento e método de um dos mais perigosos islamistas a viver em solo europeu, Tariq Ramadan: * Le Sabre et le Coran, Tariq Ramadan et les Frères Musulmans à la conquête de l'Europe (Paul Landau) e
* Frère Tariq, discours, stratégies et méthode (Caroline Fourest).
Nestes livros encontrará respostas a muitas questões, nomeadamente: Tariq Ramadan é um reformador ou um integrista? Que propõe nos seus livros e cassetes? É o herdeiro político do seu avô Hassan al-Banna ou simplesmente o seu neto? É um predicante autónomo ou o embaixador da Irmandade Muçulmana na Europa? Quem disse: «Aceito as leis desde que elas não me obriguem a fazer nada contra a minha religião»? É necessária uma moratória sobre a lapidação das mulheres? O que é o «feminismo islâmico»? Pode-se frequentar, ao mesmo tempo a Liga dos Direitos do Homem e Youssouf al- Qaradhawi, o teólogo que justifica os atentados suicidas? Quem incita os militantes islamistas a estabelecer «esferas de colaboração» com a esquerda laica e altermundialista? Com que objectivo?
adenda: O Manifesto da Má Fé – Alain Jean Mairet comenta e descodifica o manifesto de Tariq Ramadan «Por um novo ‹NÓS› – Um apelo aos Muçulmanos do Ocidente e aos seus concidadãos».
30.7.06
Israel-Hezbollah War, o blog de David Lisbona
Michael Oren analiza a situação no Médio Oriente
One Jerusalem realizou uma entrevista telefónica com o autor do best-seller 'Six Days of War', Dr. Michael Oren que, durantes 35 minutos analiza e perspectiva o que está a acontecer no Médio Oriente
Para escutar clique aqui.
28.7.06
Realidades
por Vasco Pulido Valente
Público, 28 Julho 2006
A guerra de Israel com o Hezbollah e o Hamas parte de algumas realidades que nem sempre são óbvias. Primeira realidade: a realidade militar. Israel não pode aceitar um Estado palestiniano sob pena de extermínio, porque não pode haver um Estado palestiniano que não torne Israel vulnerável. Toda a espécie de negociação é, portanto, frívola e conduz por força ao agravamento da situação anterior. Pior, a exiguidade do espaço e a tecnologia balística tornaram também Israel vulnerável fora das suas fronteiras. Isto significa que Israel precisa de anular qualquer ameaça numa "zona tampão", que por agora inclui, pelo menos, parte do Líbano, Gaza e provavelmente a Síria. Defender implica atacar. Enquanto os foguetões do Hezbollah chegarem a Haifa e à Galileia (e amanhã os foguetões do Hamas e da jihad islâmica muito mais longe) não vale a pena falar num cessar-fogo, "imediato" ou não. Para Israel, um "cessar-fogo" equivale a permitir que o Hezbollah e o Hamas se rearmem e se reorganizem para eventualmente repetirem tudo em melhor posição.Segunda realidade: a realidade política. A Europa insiste numa solução política, que ela própria e a ONU se encarregariam de garantir. Israel conhece essa retórica. Fora que não acredita (e muito bem) em qualquer garantia da ONU ou da Europa, resta que a "solução política" militarmente inviável, como se disse) depende em última análise do Irão e da "rua" árabe. A "rua" árabe não fará o menor compromisso. E o Irão, à procura da supremacia regional, e perante o cansaço e fraqueza da América, não recuará. O ayatollah Khamenei já esclareceu definitivamente o caso. Israel está só, com o apoio provisório de um Bush derrotado e sem futuro. Negociar seria suicida.Terceira realidade: a realidade do islão. O islão não conseguiu entrar" no mundo moderno. Nem com a "independência", nem com o "socialismo" ("árabe" ou outro), nem com o dinheiro do petróleo. Da Indonésia à Síria, é uma civilização fracassada onde se acumulam pressões sobre pressões como dantes se acumulavam na República de Weimar: a miséria, o desemprego, a desigualdade, o fanatismo, atirania e a violência. No meio desta inominável catástrofe, Israel serve de bode expiatório e símbolo de uma cada vez mais difícil e ténue unidade. Ninguém no islão vive ou viverá em paz com Israel. Ou com o Ocidente.
27.7.06
Antídotos 4
Lendo, vendo, ouvindo átomos e bits - Pacheco Pereira
A RTP no Médio Oriente - Bruno Alves
Que Paz? - Luciano Amaral
Iran's War - Kenneth R. Timmerman
20 razões para um Ocidental defender Israel - Miguel Castelo-Branco
Terá sido recebido pelo presidente Ahmadinejad?
«O Irão que descobri nada tem de comum com o Irão que os Estados Unidos apresentam como uma sociedade de islamistas fanáticos que ameaçaria a paz mundial, um país retrógrado e belicista para o qual Bush e Rumsfeld pedem sanções do Conselho de Segurança da ONU, encarando mesmo a hipótese de o bombardearam com armas nucleares tácticas.» continuar a ler.
Palavras de Miguel Urbano Rodrigues, no Avante!
O anti-semitismo de esquerda nas ruas de Lisboa
Mais de 1000 pessoas [leia-se: cerca de 400 esquerdistas] concentraram-se em Lisboa dia 26 frente à Embaixada de Israel para protestar contra os massacres cometidos pela entidade [nazi] sionista contra o povo libanês e o povo palestino. O embaixador recusou-se a receber o documento de protesto que lhe foi apresentado pela comissão de manifestantes, pelo que esta decidiu enviar-lhe pelo correio. No Porto, igualmente, centenas pessoas reuniram-se na Praça da Batalha a fim de condenar as atrocidades de Israel contra os povos libanês e palestino. in resistir.info
Ler o artigo de Vasco Graça Moura sobre esta rapaziada
26.7.06
Associação de Magrebinos no Porto
Essalam - associação dos imigrantes magrebinos e de amizade luso-árabe
Constituída no Porto, esta associação, presidida por Rachid Fathi, possui um blogue e um site (bilingues português/árabe):
http://www.assoporto.blogspot.com/
http://essalampt.site.voila.fr/
onde podemos tomar conhecimento das suas actividades, que vão desde os habituais lamentos de discriminação racial, manifestações, exigência de um pedido de desculpa do governo dinamarquês e um apelo ao boicote dos produtos deste país. Não tarda pedem para fechar os blogues que lhes topam as manhas.
As esquerdas anti-semitas
por Vasco Graça Moura
Diário de Notícias, 26 Julho 2006
Assiste-se a um inacreditável branqueamento do terrorismo. Logo a seguir ao 11 de Setembro, as esquerdas pós-soviéticas esfalfaram-se a explicar o baixíssimo nível de desenvolvimento das sociedades onde campeia o fanatismo islâmico, o que, como não podia deixar de ser, era da responsabilidade do Ocidente.
Disseram lamentar a chacina mas no íntimo rejubilaram. O poderio norte-americano, a democracia representativa, a civilização ocidental, tudo isso era posto em causa por uma horda suicida. Não faltaram os malabarismos intelectuais repugnantemente apologéticos.
continuar a ler
Na Europa dhimmi
Reina a preocupa-ção entre os cerca de 1300 judeus que vivem na Noruega, perante os actuais acontecimentos do Médio Oriente que começam a provocar ondas de anti-semitismo. Publicações de cartoons anti-semitas e a agressão a um judeu por parte de árabes, nas ruas de Oslo, originou que a comunidade mosaica recomen-dasse aos seus membros que não usassem a tradicional kipa e que se abstivessem de falar hebraico em público.
in The Bussels Journal
Porque é correcta a reacção de Israel
Um excelente artigo de Matthias Küntzel no Der Spiegel, a não perder:
Seria possível num país muçulmano?
Manifestação realizada em Tel Aviv contra a guerra. (via Letras com Garfos)
Hoje é em Lisboa, convocada pela Associação Portuguesa dos Deficientes, etc.
Antídotos 3
Uma opinião que esquece - Adolfo Mesquita Nunes
O anti-semitismo e a direita - O Jansenista
Solução final na França - Limpeza étnica a todo o vapor - Máquina Zero
A hipocrisia europeia - Letras com Garfos
Susto de morte e violência retributiva - Miguel Castelo-Branco
Onde estão as crianças de Haifa? - Paulo Noval
Cala-te - Filipe Nunes Vicente
Roma não paga a traidores. E Meca?
O portal islâmico de lingua castelhana WebIslam
dedica um artigo à forma como a imprensa e a opinião pública árabe e muçulmana reagiu às fotos de Zapatero que correram mundo, para vergonha dos espanhóis.
* Zapatero recibe el aplauso del mundo árabe por su foto con el pañuelo palestino
via En Defensa de Occidente
25.7.06
Um filme cada vez mais actual
OBSESSION: THE NEW DOCUMENTARY ABOUT RADICAL ISLAM'S WAR AGAINST THE WEST
Dos criadores de Relentless, um novo filme que desafia a forma como vemos o mundo.
Há 70 anos, a Europa estava em guerra com uma das mais sinistras figuras da história moderna: Adolf Hitler. Quando o último tiro da II Guerra Mundial foi disparado tinham morrido mais de 50 milhões de pessoas e inúmeros países estavam física e economicamente devastados. A guerra sangrenta de Hitler pretendia forjar um mundo novo, com valores nazis. Como é que esse desastre pode ocorrer? Como é que o Ocidente pode deixar crescer este demónio, antes de se lhe opor?
Hoje estamos confrontados com um novo inimigo, também envolvido numa luta violenta para transformar o mundo. Enquanto dormimos no conforto das nossas casas, um novo poder demoníaco ergue-se contra nós. Uma nova ameaça surge, com todos os meios ao seu dispor, para submeter a Civilização Ocidental aos seus valores. Este inimigo é o Islão radical.
Recorrendo a imagens da televisão árabe, raramente vistas no Ocidente, Obsession revela “por dentro” o ódio que os radicais ensinam, os incitamentos à jihad global, e os projectos de dominação mundial. Com a ajuda de peritos, incluindo revelações inéditas de um terrorista da OLP, um jovem líder nazi e a filha de um líder guerrilheiro mártir, o filme mostra, claramente, que a ameaça é real.
A religião da paz foi projectava para um nível muito perigoso, de onde pretende destruir os nossos valores. O mundo deve preocupar-se.
24.7.06
A tralha do costume
Apelos portugueses pelo fim da violência
O Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira é um dos signatários do abaixo-assinado pelo fim da violência e do desastre humanitário no Médio Oriente. A ele juntam-se outros nomes como o escritor Eduardo Lourenço, o encenador Luís Miguel Cintra e a eurodeputada Ilda Figueiredo. Os escritores Eduardo Prado Coelho e Maria Velho da Costa, o historiador José Mattoso, o eurodeputado Miguel Portas, o poeta Gastão Cruz e o professor universitário Jorge Cadima são outros dos 58 signatários do documento. O documento apela aos órgãos de soberania de Portugal que se façam ouvir nomeadamente ao nível da União Europeia, pela paz na Médio Oriente e em defesa do povo palestiniano e do povo libanês, vítimas da agressão e ocupação estrangeiras. Eduardo Lourenço desafia o Governo português a fazer um apelo à cessação das hostilidades no sul do Líbano: "Ninguém é tão utópico que pense que o Estado português faça uma condenação de Israel, mas um apelo à paz depois destes acontecimentos, exactamente como fez o nosso vizinho espanhol".
Redacção/RR
Pallywood: Silêncio, câmaras, acção!
A propaganda mediática palestiniana
Depois da primeira Intifada e sobretudo durante a segunda, os palestinianos torna-ram-se especialistas na guerra mediática: é preciso ser-se visto, ser-se entendido, como uma vítima para ganhar o apoio da comunidade internacional.
Um avião telecomandado do exército israelita, filmou pela primeira vez, uma repetição que teve lugar todas as noites, durante uma semana, em Gaza. O nome da peça de teatro: «Faz de morto e cala-te». Sucesso garantido.
Acaba de nascer uma nova indústria de cinema: Pallywood (1). Em Gaza, os palestinianos aprendem a comportar-se em frente às câmaras.
A encenação é a seguinte: deitar-se por terra e fingir-se morto, cada vez que ecoarem tiros, para que as câmaras de televisão os tomem por vítimas.
Nestas imagens, obtidas pelo avião não-pilotado, vemos um homem a pedir a várias pessoas para efectuarem uma repetição geral. Outro homem dá instruções aos palestinianos.
Este truque mediático visa fazer crer que as operações israelitas fazem um grande número de vítimas.
Clique, para ver o vídeo. - No site d’Infolive.tv
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[1] Inventado pelo professor americano, Richard Landes, o termo "Pallywood", contracção de Palestina e Hollywood, «caracteriza a encenação de incidentes, por jornalistas palestinianos, com o objectivo de apresentar os palestinianos como vítimas infelizes da agressão israelita. O esforço nesse sentido é coroado de sucesso graças à credibilidade da imprensa ocidental e ao entusiasmo com que mostra estas imagens, que reforça a percepção dos palestinianos como os modernos David que lutam valentemente contra o todo-poderoso Golias israelita» (definição extraída do site do Prof. R. Landes, Second Draft.).
Feios, porcos e maus
Aspecto dos protestos que se têm realizado nalgumas cidades, nunca reunindo mais que algumas centenas de manifestantes. Aproveitam o confronto militar para darem largas ao anti-semitismo. Quarta-feira é em Lisboa... curiosamente o forum que apoiava a organização da manifestação com link a partir de resistir.info foi desactivado por infiltrações da extrema-direita.
* * *
Organizadores:
APD – Associação Portuguesa dos Deficientes * Associação Amizade Portugal – Cuba * ATTAC Portugal * Bloco de Esquerda * CCPC – Conselho Português Para a Paz * CESP – Sindicato do Comércio e Serviços * CGTP-IN * Colectivo Múmia Abud Jamal * FEQUIMETAL – Fed. Metalúrgica, Metalo-Mec., Minas, Química, Farm., Petróleo e Gás. * Intervenção Democrática * Juventude Comunista Portuguesa * Movimento Democrático das Mulheres * Núcleo de Almada do CPPC – Almada pela Paz * Núcleo do Seixal do CPPC * Opus Gay * Partido Comunista Português * SNTCT – Sind. Nac. Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações * Sociedade “Os Penicheiros” * STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração * Local URAP – União de Resistentes Anti-fascistas Portugueses * USL – União de Sindicatos de Lisboa
fotos via Little Green Footballs
23.7.06
Israel não será Refém do Terrorismo
por Aaron Ram
Embaixador de Israel em Lisboa
«No Médio Oriente, a luta de Israel é contra as organizações terroristas do Hizbullah no Líbano e do Hamas em Gaza que agem inspiradas, encorajadas e financeiramente patrocinadas por regimes que apoiam as suas actividades, avessos à paz com Israel, num eixo de terrorismo que vai desde Teerão a Damasco.Ambas as organizações têm ideologias 'jihadistas' extremas, bem expressas nas suas cartas fundadoras, que apelam para a total destruição de Israel.O Irão oferece um suporte ideológico e prático, ao fornecer ao Hizbullah armas, uma gigantesca ajuda financeira e treino de operacionais. A Síria é o "corredor" daquilo que o Irão fornece ao Hizbullah - mísseis e armamento sofisticado – e também o anfitrião dos líderes dos grupos terroristas (Hamas, Jihad Islâmica), que a partir de Damasco instruem os seus operacionais. Antes da última troca de fogo com Israel, o Hizbullah tinha mais de 13.000 mísseis de curto, médio e longo alcance no seu arsenal.»
continuar a ler
O Programa do Hezbollah
O que o Hezbollah pensa de Israel:
«We see in Israel the vanguard of the United States in our Islamic world. It is the hated enemy that must be fought until the hated ones get what they deserve. This enemy is the greatest danger to our future generations and to the destiny of our lands, particularly as it glorifies the ideas of settlement and expansion, initiated in Palestine, and yearning outward to the extension of the Great Israel, from the Euphrates to the Nile.
Our primary assumption in our fight against Israel states that the Zionist entity is aggressive from its inception, and built on lands wrested from their owners, at the expense of the rights of the Muslim people. Therefore our struggle will end only when this entity is obliterated. We recognize no treaty with it, no cease fire, and no peace agreements, whether separate or consolidated.
We vigorously condemn all plans for negotiation with Israel, and regard all negotiators as enemies, for the reason that such negotiation is nothing but the recognition of the legitimacy of the Zionist occupation of Palestine. Therefore we oppose and reject the Camp David Agreements, the proposals of King Fahd, the Fez and Reagan plan, Brezhnev's and the French-Egyptian proposals, and all other programs that include the recognition (even the implied recognition) of the Zionist entity.»
Ler o manifesto aqui.
Guerra Mundial, acto IV
O bloco de notas de Ivan Rioufol
A única boa notícia do drama que sofrem o Líbano e Gaza: o Ocidente ousa finalmente nomear os agressores. Chamam-se Hezbollah e Hamas e estas organizações nazislamistas colocaram Israel em estado de legítima defesa. Mesmo o G8 admitiu que «forças extremistas» estavam na origem das violências. No entanto, os dirigentes das grandes potências não ousaram desmascarar o Irão e a Síria. Delicadeza piedadosa.
Até agora, o Ocidente julgava que a jihad lançada contra si se explicava pelas injustiças oriundas da sua própria hegemonia e da singularidade da aliança americano-sionista. É com esta contrição que o 11 de Setemro de 2001 por compreendido por aqueles que recusam ver nestes atentados o primeiro acto da terceira guerra mundial, apoiada pelos mollahs iluminados.
Felizmente que a Europa pacifista abre os olhos e acaba com os mal-entendidos sobre a responsabilidade centra do Estado hebraico na desordem do mundo. A obsessão anti-judaica e anti-cruzados dos fanáticos de turbante não permite mais desculpas para as suas vítimas. Tal como Hitler, é preciso levar a sério o iraniano Ahmadinejad, que se baseia no Corão para apelar à «eliminação» de Israel.
22.7.06
Antídotos 2
Os Quisling do Islão - Miguel Castelo Branco
Proporcionalidades - Adolfo Mesquita Nunes
"Jornalismo" dhimmi pago pelos contribuintes - BrainstormZ
Esta sí es una guerra justa - Amos Oz
Comic Relief: O Coirao na Alheta - O Jansenista
Querida Merkel - Elise
«“Inimigo número 1” de Israel», o 2 é o Bloco?
O Bloco de Esquerda afirma que «É risível, assim, considerar o Hezbollah uma organização terrorista.»
É instrutivo vê-los confirmar! Cada vez que o Hezbollah comete um atentado terrorista a malta do Bloco desata à gargalhada.
O próximo colaborador do Arrastão?
«Mais de 60 legisladores norte-americanos estão a pressionar a Universidade de Madison, no Estado de Wisconsin, para despedir um professor que argumentou que foi o Governo dos EUA que orquestrou os ataques terroristas do dia 11 de Setembro. Uma carta foi enviada na quinta-feira passada, assinada por 52 altas figuras do Estado e nove senadores a condenar a decisão de deixar Kevin Barrett continuar a dar aulas de Introdução ao Islão em Setembro»
21.7.06
Decadência europeia
Jacques Myard, deputado UMP, pretende que a França intervenha militarmente contra Israel para por fim aos pretensos crimes do Tsahal:
«Il n’est pas admissible que nous laissions agir ainsi Israël. Le gouvernement français doit prendre toutes les mesures y compris militaires, conformément au droit international qui le permet, pour protéger ses ressortissants et faire cesser ces attaques indignes sur des populations civiles.»
Reflexão para o fim-de-semana
A pergunta foi colocada pelo 25 centímetros de neve:
Zidane com punição mais pesada que Materazzi. Será sionismo da FIFA?
20.7.06
Desinformação
A foto que tem feito as delícias dos sites e blogues de extrema-esquerda e extrema-direita - e como não podia deixar de ser, da Comunidade Islâmica na Web - não passa de um (mais um) aproveitamento e manipulação.
Rantings of a Sandmonkey (Support the Neo-con American Right-wing Zionist Christian Imperialist Conspiracy in the Middle-east!) explica o que aconteceu, bem diferente do que os anti-semitas de má-fé especularam.
obrigado Elise
Resistindo à inteligência...
... um nojento site português escreve que as crianças israelitas são mais perversas que a Juventude Hitleriana e que os sionistas, manipulados pelo cristão Bush, executam a destruição deliberada e sistemática de todo um país. Como não podia deixar de ser «os crimes da Luftwaffe nazi foram insignificantes perto disto».
Uma boa iniciativa
ICAPI
International Coalition Against Political Islam
Coligação de grupos muçulmanos que se opõem ao Islão político e que adoptam os princípios de democracia, direitos humanos, separação entre Estado e religião, igualdade de sexos, liberdade de expressão e crença e não-violência.
19.7.06
Israel combate pelo Ocidente contra o Islão radical
Walid Jumblatt, the Lebanese Druze leader who had been a strong foe of Israel during the civil war but then became a powerful critic of Syria, summed up the situation as follows: "The war is no longer Lebanon's … it is an Iranian war. Iran is telling the United States: You want to fight me in the Gulf and destroy my nuclear programme? I will hit you at home, in Israel."
Antídotos
Atendendo à desinformação propositada que grassa nos media propomos várias leituras alternativas.
Os textos:
Israel Under Fire - HR
Os sinos dobram por nós – André Abrantes do Amaral
Pontos de Fuga – Adolfo Mesquita Nunes
Bode Expiatório – Adolfo Mesquita Nunes
Aliterações – Adolfo Mesquita Nunes
De Hezbolá a Zapatero, con amor – GEES
Al-Watan: Syria, Iran will cooperate to prevent dissolution of Hizbullah
The Mullahs' Religious Left Allies – Mark D. Tooley
Responsabilidades – LAm
A cidade mais tolerante de Israel – Rodrigo Moita de Deus
Quando se trata de Israel – Francisco José Viegas
sugestões da Elise:
Iran's Hizbollah says ready to attack US, Israel
IDF: Hizbullah preventing civilians from leaving villages in southern Lebanon
IAF foils rocket transports from Syria
Arming of Hezbollah Reveals U.S. and Israeli Blind Spots
sugestões do André Azevedo Alves:
Escalating conflict splits Arab world
Lebanese Govt must force Hezbollah to disarm: Barak
Israeli PM says Lebanese fight will continue until demands met
Westerners flee continuing Mid East fighting
Vast Majority of Israelis Support Offensive in Lebanon
18.7.06
Trastes, Tristes e o Povo do Libano
Texto e imagem retirados de um dos melhores blogues portugueses (pela música, fotos e Ideias): O Jansenista
A guerra inútil de Israel
por Daniel Pipes
New York Sun, 18 Julho 2006
Versão original: Israel's Unnecessary War
Adaptação portuguesa: K. Sliver
A responsabilidade dos actuais combates cabe inteiramente aos inimigos de Israel que recorrem a métodos desumanos colocados ao serviço de objectivos bárbaros. Desejo o maior sucesso às forças armadas israelitas contra os terroristas, em Gaza e no Líbano, e espero que inflijam uma grande derrota ao Hamas e ao Hezbollah, sofrendo um mínimo de perdas. Mas esta guerra inútil deve-se às decisões erradas tomadas por Israel nos últimos 13 anos.
Durante 45 anos, entre 1948 e 1993, a visão estratégica de Israel, o seu talento táctico, o seu espírito de inovação tecnológica e a sua inteligência logística valeram-lhe uma grande capacidade de dissuasão. Uma profunda compreensão da situação problemática do país, complementada por dinheiro, vontade e devoção, permitiam ao Estado de Israel alimentar e polir, incessantemente, a sua reputação de força e de tenacidade.
Os seus dirigentes estavam concentrados no estado de espírito e humor do inimigo, escolhendo as políticas que enfraqueciam a sua moral, com a finalidade de lhes impor um sentimento de derrota face à permanência do Estado judaico, que não podia ser quebrada. Assim, quem atacasse o Estado de Israel deveria pagar esse erro – os seus terroristas seriam capturados, os soldados eram mortos, a sua economia afundava-se e o regime caía.
Por volta de 1993, estes sucessos inspiraram aos israelitas uma confiança excessiva. Pensaram ter ganho e escolheram ignorar o facto incomodativo que os palestinianos e os outros inimigos não tinham abandonado a esperança de eliminar Israel. Dois sentimentos longamente ausentes, a fadiga e o orgulho, invadiram as emoções. Ao decidirem que bastava de guerra e que podiam terminar a guerra nas suas condições, os israelitas fizeram experiências com objectos totalmente exóticos, tais como o «processo de paz» e a «desocupação». Permitiram aos seus inimigos criar uma estrutura quase-governamental («Autoridade Palestiniana») e acumular armas (os cerca de 12000 rockets Katioushas do Hezbollah armazenados no sul do Líbano, segundo o diário árabe Asharq al-Awsat). Aceitaram as vergonhosas trocas de terroristas capturados por reféns.
Perante esta trapalhada de pacificação e retirada, os inimigos de Israel perderam rapidamente o medo e começaram a considerar Israel como um tigre de papel. Ou, retomando a expressão caustica do dirigente do Hezbollah Hasan Nasrallah, “Israel, que possui a força de reacção nuclear e a mais poderosa força aérea da região, é mais fraco que uma teia de aranha”. Como escrevi em 2000, “o receio de Israel deu lugar a um desdém próximo do desprezo”. Ignorando o efeito das suas acções junto dos seus inimigos, os israelitas, tomados por uma lógica perversa, parecem justificar esse desdém. Foi assim que os palestinianos, e outros, reencontraram o antigo entusiasmo na ideia de eliminar Israel.
Para reparar os danos acumulados durante 13 anos, Israel deve voltar ao lento, penível, custoso, frustrante e monótono trabalho de dissuasão. O que implica renunciar aos planos de compromissos insensatos, às esperanças de boa vontade quiméricas, às libertações irresponsáveis de terroristas, à auto-complacência fatigada e às estúpidas retiradas unilaterais.
Os decénios de duro trabalho, anteriores a 1993, valeram a Israel o respeito prudente dos seus inimigos. Comparativamente, as pontuais demonstrações de força não têm utilidade. Se Israel retomar os hábitos de apaziguamento e de retirada, os actuais combates resumem-se a uma borrasca de Verão, uma reprimenda fútil. Hoje, os inimigos de Israel sabem que basta tentar durante dias ou semanas para que a situação se restabeleça, que os israelitas voltem ao obscurantismo, que o governo distribua novos presentes, negoceie com os terroristas e opere uma nova retirada territorial.
A dissuasão não pode ser restaurada numa semana, através de um raid, um bloqueio ou uma campanha militar. O retorno exige uma resolução inabalável, confirmada por decénios. Para que as actuais operações tenham um efeito que ultrapasse o simples paliativo emocional, elas devem anunciar uma profunda reorientação. Devem gerar uma completa revisão da política internacional israelita, o abandono dos paradigmas de Oslo a favor de uma política claramente orientada para a vitória.
O curso dos acontecimentos tem sido constante desde 1993: cada desilusão provoca nos israelitas uma orgia de remorsos e de reconsiderações seguidos de um retorno silencioso ao apaziguamento e à retirada. Por isso, penso que as actuais operações em Gaza e no Líbano não visam derrotar o inimigo, mas a obter a libertação de um ou dois soldados - um objectivo muito estranho para uma guerra, talvez sem precedentes na história -, anunciando um rápido retorno à situação anterior.
Por outras palavras, a importância real das hostilidades em curso não depende do que for destruído no Líbano nem do conteúdo das resoluções da ONU, mas dos ensinamentos que o público israelita daí retirar – ou não.
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Os mesmos inimigos, o mesmo combate
No passado dia 7/7 recebi um mail do Senhor Tayeb Habib, com cópia para a PGR, onde este manifestava o receio pelas actividades do PNR. Como eu suspeitava, é um receio infundado. O PNR e a Comunidade Islâmica na Web (www[ponto]myciw[ponto]org) expressam as mesmas ideias e usam o mesmo vocabulário. Para confirmar o que acabo de dizer leia o comunicado da Direcção Nacional da Juventude Nacionalista, órgão juvenil do PNR.
Afinal o Senhor Tayeb Habib tem "novos" aliados e não sabia.
Portugueses que se converteram ao Islão
O programa "Em reportagem", da RTP1, exibe hoje uma peça na qual se conta a história de quatro pessoas que têm em comum o facto de terem optado converter-se ao Islão. "Portugueses no caminho de Alá" vai para o ar a seguir ao "Telejornal". Etelvina, Nídia, Susana e Tiago são descendentes de famílias católicas e fazem parte do grupo de uma centena de portugueses que, nos últimos 10 anos, decidiram seguir a religião do profeta Maomé. Numa altura que o Islão é associado também a fundamentalismo, terrorismo e barbárie e a práticas como a poligamia, a jornalista Fátima Araújo, autora do trabalho, tentou perceber quem são essas pessoas e o que mudou nas suas vidas. A imagem é de Jorge C. Vieira.
in Jornal de Notícias
17.7.06
Actividade de dois grupos islâmicos proibida na Inglaterra
«O governo britânico proibiu hoje a actividade de dois grupos islâmicos sedeados no Reino Unido, aproveitando os poderes da nova Lei Anti-Terrorista que permite ao executivo proibir a "glorificação do terror".
Naquela que é a primeira aplicação desta polémica cláusula legal, o governo decidiu começar por proibir as associações Al-Ghurabaa [que já tinhamos mencionado aqui e aqui] e Seita Sagrada, que ficaram conhecidas no início deste ano pela organização dos protestos radicais contra a publicação das caricaturas do profeta Maomé.» continuar a ler a notícia no JN
Al-Gurabaa edita material muito interessante nomeadamente os 11 preceitos de «Etiqueta para ir à casa de banho». (Sem querer ser mauzinho, porque há pior, a recomendação 9 diz que, após urinar deve sacudir 3 vezes! Tudo devidamente fundamentado nos textos sagrados)
Outros textos que merecem a nossa atenção:
Os antisemitas de esquerda
«O comportamento do estado sionista (...) é mais atroz do que o da Alemanha hitleriana»
A espelunca ideológica que dá pelo nome de resistir.info está pejada de textos antisemitas, como este:
ISRAEL, ESTADO GENOCIDA
Livros recomendados
Grandes Mentiras
Demolindo os mitos da propaganda de guerra contra Israel
David Meir-Levi
Frére Tariq
discours, stratégie et méthode
Caroline Fourest
Le Sabre et le Coran
Tariq Ramadan et les Fréres musulmans à la conquête de l'Europe
Paul Landau
Maomé
A palavra de Alá
Anne-Marie Delcambre
The Truth about Muhammad
Founder of the World's Most Intolerant Religion
Robert Spencer