Islão tem de aceitar a crítica
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Rushdie, ateu, acha “Deus um grande erro da raça humana”, até porque todas as religiões se enganaram na história da origem do Homem e quando aceitamos que autoridades religiosas nos digam como nos devemos comportar estamos a perder algo da liberdade. Definir as pessoas “só por uma característica, pela religião, é mau, porque se pode ser muito mais apaixonado pelo clube de futebol do que pela religião”. Rushdie diz que numa das costas do Mediterrâneo “todos interiorizaram a crítica, a interpretação, e noutra, a do Islão, ainda não”.
Rushdie viveu dez anos escondido por causa da ‘fatwa’ dos ayatolas iranianos após escrever os ‘Versículos Satânicos’. Chegou sem protecção (e sem a mulher, a modelo Padma Lakshmi) e perguntaram-lhe se os iranianos já não queriam tanto matá-lo. “Não sei o que pensam, nem lhes vou perguntar. Mas o que me dizem é que já não querem tanto. A razão é que parece que têm outros mais importantes para matar.”
in Correio da Manhã
1 Comments:
O Salman Rushdie tem uma mulher bem boa!
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