Hoje o sionismo, amanhã o cristianismo
Curiosamente, a omnipresença do discurso anti-judaico nos islamistas – e nos Irmãos Muçulmanos, em particular – é frequentemente ocultado, ou minimizado, como se constituísse um epifenómeno, que não merecesse ser revelado ou estudado. Fundamentalmente, muitos observadores partilham a ideia que o islamismo não é perigoso enquanto só atacar os judeus e Israel. Esta ideia toma diversas formas e exprime-se de maneiras diferentes. Nalguns casos é um erro de perspectiva, noutros um axioma ideológico.
Assim, inúmeros dirigentes políticos europeus pensam que o terrorismo islamista não é condenável quando ataca os israelitas ou os judeus. É por isso que as instâncias políticas da União Europeia denunciam regularmente as represálias israelitas contra os movimentos terroristas palestinianos, ao mesmo tempo que pretende lutar contra o terrorismo islamista em solo europeu. Esta política revela uma incompreensão da natureza profunda do perigo islamista. Acreditar que os judeus (ou Israel) são os únicos visados pelos islamistas é uma ilusão... Como relata o historiador Bat Ye’or (in ‘Juifs et chrétiens sous l’Islam, les dhimis face au défi intégriste’):
«No Egipto, a 27 de Março de 1947, a igreja copta de Zagazig foi incendiada pelos Irmãos Muçulmanos durante o serviço religioso. Os incêndios de outras igrejas em Alexandria e no Alto Egipto foram acompanhados de manifestações anti-cristãs e de palavras de ordem como: ‘Hoje foi o dia do sionismo e amanhã será o dia do cristianismo; hoje é sábado e amanhã será domingo.»
Neste aspecto, a situação que actualmente prevalece em França assemelha-se muito ao Egipto dos anos 30 e 40. O anti-semitismo dos islamistas na França contemporânea – de Tariq Ramadan a Hassan Iquioussen – não deve ser minimizado ou silenciado, porque é um prenuncio de outras desgraças.
Paul Landau, Le Sabre et le Coran, Ed. Rocher, 2005, pags. 161-162.
5 Comments:
E para quem conhece a realidade em França sabe bem do que o autor está a falar...
Não é conhecido do público em geral, mas já acontece actualmente...
Moro cortar cabesa y español valiente reclamar después a maestro armero de Seriñola.....
A madrassas sauditas têm documentação de propaganda que são ataques brutais ao cristianismo.
Bah... isso são difamações de um racista, xenófobo e apoiante da extrema-?????, qualquer coisa... É tudo mentira...
www.nkusa.org
Vão ver judeus anti-sionistas.
A idiotice de chamar anti-semita ou anti-judeu a criticos de Israel não procede.
Judeus que são contra o estado de Israel são o quê?
anti-judaismo?
Anti-semitas?
Não, são antisionismo.
http://www.inminds.co.uk/quds2002-1434.jpg
Agora escolha virus, és um racista anti-muçulmanos ou simplesmente pessoa com iludida com propaganda falsa do sionismo.
Não me importa se existe sionismo ou não, quero paz justa, onde nenhum povo é esmagado.
Os Palestinianos são seres humanos e horroriza-me o que se faz em nome do judaismo ou seria sionismo.
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