Observatório da Jihad


8.1.07

Reportagem em casa de um terrorista palestiniano

Le Journal du Dimanche, de 7 de Janeiro, realizou uma reportagem favorável sobre Khalil, um membro das Brigadas Al Aqsa (a organização ligada à Fatah Mahmoud Abbas), "um dos que disparam roquetes sobre Israel", "um dos combatentes sombra que os serviços secretos israelitas perseguem sem descanso".
A fotografia do JDD foi tirada em casa de Khalil. Uma curta observação ensina-nos mais que muitos e longos discursos.
A sala da casa de Khalil está cheia de armas (marcas 1, a azul). Isso significa que Khalil põe em perigo a sua família e outros civis do edifício. Significa também que este guerrilheiro, susceptível de ser perseguido, se dissimula entre a população civil que lhe serve de escudo humano, como fazia o Hezbollah no Líbano. O uso de escudos humanos é a prática proibida mais reprovada pelo direito internacional e pelo direito humanitário. Khalil agrava o seu caso ao declarar que deixa geralmente o seu arsenal “na mala do automóvel, guardado na garagem". Isso significa que põe em perigo toda a casa, ou todo o edifício se se tratar de um edifício.
O interior é acolhedor para um soldado de um povo em situação de pobreza humanitária. (marcas 2, a vermelho). Acabámos de saber que Khalil tem uma garagem e um carro. Vê-se que a sua sala comporta pelo menos dois sofás e um grande tapete e que está bem cuidada. No entanto “a comunidade internacional” preocupa-se mais com o “povo mártir palestiniano” do que com as populações vítimas de genocídio do Darfour e de outras verdadeiras desgraças que se abatem sobre o planeta. Provavelmente o estatuto “de soldado terrorista” palestiniano é mais remunerador e dá acesso à corrupção e ao desvio de fundos a que o povo não pode aceder.
A criança está no meio do arsenal exposto para a fotografia (marca 3, amarela). A vida desta criança está em perigo, mas não parece preocupar o pai, nem a família, nem o visitante, nem, de resto, o fotógrafo do JDD (Heidi Levine/Sipa presse). A presença desta criança, neste lugar, diz muito sobre a cultura de vida dos Palestinianos, e sobre as lágrimas de crocodilo vertidas pela propaganda oficial quando a guerra terrorista provoca perdas civis.
Qual é a actividade de Khalil? Desloca-se na fronteira, entre Gaza e Israel e (cumprindo ordens, é formal sobre este ponto) lança roquetes. Para onde? Sobre as cidades, kibboutz, mochav circundantes, ou seja, sobre civis. Dispara aleatoriamente porque o seus foguetes não são guiados. O critério do sucesso, para Khalil, é matar e ferir o maior número de civis, de todas as idades e sexos, sem discriminação. É exactamente esta a definição de terrorismo.
A semana passada, em pleno “cessar-fogo”, duas crianças israelitas foram gravemente feridas em Sdérot pelo roquetes de Khalil ou dos seus irmãos de gang. Quem contestará Israel, se este usar do direito e dos meios necessários para pôr termo a estas práticas bárbaras?

in Objectif-Info