Reportagem em casa de um terrorista palestiniano
Le Journal du Dimanche, de 7 de Janeiro, realizou uma reportagem favorável sobre Khalil, um membro das Brigadas Al Aqsa (a organização ligada à Fatah Mahmoud Abbas), "um dos que disparam roquetes sobre Israel", "um dos combatentes sombra que os serviços secretos israelitas perseguem sem descanso".A fotografia do JDD foi tirada em casa de Khalil. Uma curta observação ensina-nos mais que muitos e longos discursos.
A sala da casa de Khalil está cheia de armas (marcas 1, a azul). Isso significa que Khalil põe em perigo a sua família e outros civis do edifício. Significa também que este guerrilheiro, susceptível de ser perseguido, se dissimula entre a população civil que lhe serve de escudo humano, como fazia o Hezbollah no Líbano. O uso de escudos humanos é a prática proibida mais reprovada pelo direito internacional e pelo direito humanitário. Khalil agrava o seu caso ao declarar que deixa geralmente o seu arsenal “na mala do automóvel, guardado na garagem". Isso significa que põe em perigo toda a casa, ou todo o edifício se se tratar de um edifício.
O interior é acolhedor para um soldado de um povo em situação de pobreza humanitária. (marcas 2, a vermelho). Acabámos de saber que Khalil tem uma garagem e um carro. Vê-se que a sua sala comporta pelo menos dois sofás e um grande tapete e que está bem cuidada. No entanto “a comunidade internacional” preocupa-se mais com o “povo mártir palestiniano” do que com as populações vítimas de genocídio do Darfour e de outras verdadeiras desgraças que se abatem sobre o planeta. Provavelmente o estatuto “de soldado terrorista” palestiniano é mais remunerador e dá acesso à corrupção e ao desvio de fundos a que o povo não pode aceder.
A criança está no meio do arsenal exposto para a fotografia (marca 3, amarela). A vida desta criança está em perigo, mas não parece preocupar o pai, nem a família, nem o visitante, nem, de resto, o fotógrafo do JDD (Heidi Levine/Sipa presse). A presença desta criança, neste lugar, diz muito sobre a cultura de vida dos Palestinianos, e sobre as lágrimas de crocodilo vertidas pela propaganda oficial quando a guerra terrorista provoca perdas civis.
Qual é a actividade de Khalil? Desloca-se na fronteira, entre Gaza e Israel e (cumprindo ordens, é formal sobre este ponto) lança roquetes. Para onde? Sobre as cidades, kibboutz, mochav circundantes, ou seja, sobre civis. Dispara aleatoriamente porque o seus foguetes não são guiados. O critério do sucesso, para Khalil, é matar e ferir o maior número de civis, de todas as idades e sexos, sem discriminação. É exactamente esta a definição de terrorismo.
A semana passada, em pleno “cessar-fogo”, duas crianças israelitas foram gravemente feridas em Sdérot pelo roquetes de Khalil ou dos seus irmãos de gang. Quem contestará Israel, se este usar do direito e dos meios necessários para pôr termo a estas práticas bárbaras?
in Objectif-Info


























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