A estratégia iraniana
Com a organização, pelo regime do mullahs de Teerão, de uma conferência internacional de negação do Holocausto que contou com a presença de negacionistas, anti-semitas e racistas de todo o mundo e a interdição a outros participantes, nomeadamente, aos sobreviventes do Holocausto, o regime iraniano pretendeu:
* Abraçar a ideologia do ódio ao patrocinar racistas e negacionistas dando-lhes credibilidade [é a primeira vez que um Estado membro da ONU organiza uma conferência deste género] e meios económicos para difundirem as suas teses junto das sociedades ocidentais [a conferência anunciou que serão criados vários institutos em capitais ocidentais].
** Juntamente com estratégia nuclear o Irão usa o anti-semitismo para ganhar posição no seio do mundo muçulmano. O presidente Ahmadinejad acredita que se conseguir provar que o Holocausto é uma ficção desaparece a legitimidade de Israel e os judeus serão apresentados como fraudulentos e impostores que enganaram o mundo para lhes dar um Estado que eles não merecem.
Como curiosidade adicional alguns dos blogues, inclusive nacionais, que defenderam esta conferência já antes tinham apoiado a teoria de que o 11/9 foi um «inside job». Assim só se estraga um blogue.
4 Comments:
Olha quem fala do racismo? Vejam a caricatura anti-semita em baixo!
Talvez nos queiram fazer acreditar que os prisioneiros nesta foto eram figurantes!
E porque não seram eslavos e ciganos? Só se fala de judeus e só judeus e esquece-se que foram dizimados 13 milhões de eslavos. Quantos alemães morreram assim após à queda do 3º Reich?
Os alemães eram tão patetas que fotografavam os prisoneiros neste estado lastimável, para serem julgados mais tarde por crimes contra a humanidade?...
A questão são os 6 milhões de judeus e as câmaras de gás. E posso-vos dizer que as duas não se aguentam.
Façam a vossa pesquisa e vejam os mitos a cair.
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