Hoje somos todos do Hezbollah?
No nº 19 da revista Atlântico (actualmente, à venda nas bancas), Henrique Raposo assina o artigo Hoje somos todos do Hezbollah?.
Extractos:
«Desde que o relativismo substituiu a utopia, a esquerda radical usa o islamismo como uma das supostas vítimas do Ocidente. Uma moda intelectual com décadas. Mas, em 2006, com o 'hoje somos todos do Hezbollah', a esquerda radical pisou uma linha perigosa. Será que há uma real convergência política, não apenas intelectual, entre os radicais islamitas e a esquerda radical ocidental?» (...) «À imagem do movimento revolucionário comunista, Khomeini concebeu a ideia de uma Internacional, um 'Comintern islamita' (expressão das Boroumand), com a missão de exportar a revolução iraniana (feita por persas e xiitas) para o mundo árabe e sunita. Este Comintern islamita tornou-se sinónimo exclusivo de Hezbollah» (...) «Larry Johnson, da Administração Clinton, afirma que, ao proclamar o judeu como sub-humano, o 'Hezbollah é um descendente directo dos nazis'. Nasrallah afirmou que 'temos uma oportunidade histórica para acabar, por inteiro, com o canceroso projecto sionista'. O Hezbollah levanta o facho de Adolf Hitler.» (...) «Falta pouco para ouvirmos a profecia de al-Zawahiri na boca dos radicais europeus. Que profecia? 'Bin Laden é o novo Che Guevara' (Zawahiri dixit). Durante a Guerra Fria o velho marxismo tentou destruir o Ocidente a partir do exterior. Hoje, este marxismo cultural tenta fazer o mesmo a partir do interior.»
3 Comments:
Eu sempre achei que o Marxismo, Nazismo e o Hezbollah pertenciam os três à mesma pandilha.
Erro tipográfico:
"Desde que o relatismo substituiu a utopia ..."
Deve ser "relativismo"...
corrigido e obrigado pela informação.
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