Observatório da Jihad


16.8.06

dos hipócritas

À esquerda que defende a despenalização do aborto, a união homossexual, a legalização da prostituição, a laicidade dos estados, a liberalização do consumo de drogas, o fim do trabalho infantil, os direitos humanos e a igualdade e que anda naturalmente de braço dado com militantes terroristas, assassinos, fanáticos religiosos, adeptos das teocracias e dos massacres em público de mulheres e de homossexuais e cuja economia assenta na exploração do trabalho infantil, só me resta dirigir-lhes estas palavras:
'Se não fores hipócrita, talvez venhas a ser um homem.'
[Padre Blanès a Fabrízio, ainda criança, protagonista de "A Cartuxa de Parma" de Stendhal.]

PS: E para que este post não pareça sectário, digo-o também à direita que nega a despenalização do aborto, nega a liberdade de escolha aos homossexuais, dá poder e voz à Igreja Católica, condena a prostituição e o consumo de drogas e por detrás da cortina vai às putas, às saunas de maricas, põe as filhas a abortar no estrangeiro e toma drogas em festas privadas.

in O Crepe [Suzete], blogue hedonista muito apreciado por aqui; fala pouco de política mas quando o faz é como se lê.

2 Comments:

At 00:02, Anonymous Anónimo said...

Desculpe-me Sliver, mas qual foi a mensagem que vc desejou passar com este comentário sobre a esquerda e direita? Não sei se entendi bem.
Mesmo porque acredito que todos os problemas trazidos pelo Islamismo não se enquadram nem na direita nem na esquerda tradicionais.

 
At 01:08, Blogger Sliver said...

Não sendo um postal meu, acho-o pertinente porque mete em relevo algumas solidariedades à esquerda, nomeadamente PC e BE, com organizações que estão nos antípodas políticos e sociais. O Corão, Marx e Trotsky não combinam a menos que os filhos destes se convertam, como também tem acontecido com alguma frequência. No entanto, nos momentos de conflito assistimos a coisas curiosas, desde as atitudes de Chavez à permanente citação de textos do Resistir.info pelo Forum Islâmico. É um problema que esta esquerda terá de resolver se não se quiser suicidar ou converter. Excluindo as franjas anti-semitas, a direita do ponto de vista sociológico (dos partidos espera-se pouco ou nada), está mais lúcida e reactiva em relação ao islamismo.

 

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