Observatório da Jihad


10.2.07

Martin Luther King Heroes Award 2007

O prémio 2007 da organização anti-racista CORE (USA) foi atribuído a Ayaan Hirsi Ali.
Parte do seu discurso pronunciado na entrega do prémio:

«Se me sinto inspirada pelo sonho de Martin Luther King Jr. é porque este sonho, que também é o meu, teve a possibilidade de nascer numa cultura que soube colocar as mulheres em primeiro lugar, descartando o mito da igualdade entre culturas.
Os seres humanos são iguais, as culturas não.
* Uma cultura que celebra a feminilidade não é equivalente a uma cultura que tritura as partes genitais das raparigas.
* Uma cultura que têm a porta aberta para deixar passar as mulheres não é equivalente a uma cultura que as confina atrás de muros e véus.
* Uma cultura que gasta milhões para salvar a vida de uma miúda não é equivalente a uma cultura em que a primeira preocupação consiste em favorecer o aborto massivo quando se conhece através da ecografia que se trata de uma rapariga e que, como tal, não será bem-vinda.
*Uma cultura em que os tribunais punem um homem casado que força a mulher a ter relações sexuais não pode ser equivalente a uma cultura em que os tribunais decretam que uma jovem pode ser violada por ter dirigido a palavra a um rapaz com um estatuto social pretensamente superior.
* Uma cultura que encoraja os encontros amorosos entre jovens não é equivalente a uma cultura que apedreja uma rapariga apaixonada.
* Uma cultura para a qual a monogamia é um ideal não é igual a uma cultura que permite ao homem ter legalmente quatro mulheres à sua disposição.
* Uma cultura que protege os direitos da mulher com a lei não é equivalente a uma cultura que denega à mulher o direito de ter uma pensão alimentar e lhe concede somente a metade da sua herança.
* Uma cultura que insiste para que uma mulher tenha um lugar no seio do Supremo Tribunal não é equivalente a uma cultura que declara que o testemunho de uma mulher vale metade do testemunho de um homem.»

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8 Comments:

At 19:28, Anonymous Anónimo said...

Continua a mesma idiota de sempre. Basicamente, equipara a sua cultura de origem tribal, somali, ao universo inteiro da cultura islâmica (mutilação genital, misoginia - gente abortadeira, inclusivé! - machista, e por aí), que continua a insultar e a generalizar como pode. Bom para ela que esteja na América. Esta patetice deixou de surtir efeito na Europa. Mete dó ver a sua falta de auto-estima e o desprezo que sente pelas suas origens somali. Não vê ali nada de bom. É um espectáculo confrangedor de ver.

 
At 19:53, Anonymous Anónimo said...

É tribal é... os mafomas que que andam pela Europa a julgar que estão em casa pertencem a que tribo? Seres ceguinho não te constrange? Ou não passas me mais um cínico islamista?

 
At 18:56, Anonymous Anónimo said...

http://www.middle-east-info.org/league/iran/iran.htm

 
At 19:00, Anonymous Anónimo said...

http://shahrzadnews.org/en/index.php

 
At 19:35, Anonymous Anónimo said...

http://www.rezapahlavi.org/

 
At 16:03, Blogger Rouxinol said...

"* Uma cultura para a qual a monogamia é um ideal não é igual a uma cultura que permite ao homem ter legalmente quatro mulheres à sua disposição."
E porque é que a monogamia tem que ser um ideal? Porque é que o contrário, mas permitindo também que as mulheres possam ter mais do que um amante, deve ser algo condenável??
Este paralelismo saiu-lhe mal...

 
At 18:22, Blogger Sliver said...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
At 18:25, Blogger Sliver said...

Não saiu nada mal. Ela aborda uma realidade, independentemente do juizo de valor que cada um faça sobre isso.
A questão não tem a ver com amantes masculinos ao femininos mas com a concepção daquilo que é a célula familiar. E, depois, o «mas» que teve de inserir na sua argumentação explica o resto. Vá lá apregoar a igualdade de sexo aos muçulmanos para ver o que eles lhe respondem... essa é a questão!

 

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