Observatório da Jihad


8.2.07

Charlie Hebdo defende direito de gozar Islão

Um semanário satírico francês defendeu hoje o direito de ridicularizar o Islão e outras crenças durante um julgamento por difamação por ter reproduzido as caricaturas do profeta Maomé que suscitaram a cólera do mundo islâmico.
O director do semanário satírico francês Charles Hebdo, Philippe Val, compareceu hoje perante um tribunal em Paris para responder por «injúria» ao Islão.
O julgamento, que dura dois dias, suscitou a mobilização de intelectuais e responsáveis políticos da direita à esquerda para os quais uma condenação de Charlie Hebdo corresponderia a um atentado à liberdade de expressão.
A França tem a maior população muçulmana da União Europeia e esta exige tanto o respeito pela religião como pela liberdade de imprensa.
Criando a surpresa, um dos advogados de Charlie Hebdo leu na audiência uma mensagem de apoio do ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, também ministro dos Cultos e candidato às presidenciais de Abril-Maio.
Charlie-Hebdo e o director da publicação, Philippe Val, são acusados de «caluniarem publicamente um grupo de pessoas em razão da sua religião».
A acusação pode significar uma pena de seis meses de prisão e uma multa até 22.000 euros.
A Mesquita de Paris e a União das Organizações Islâmicas de França (UOIF) apresentaram as queixas-crime contra Charlie Hebdo.
As caricaturas de Maomé - incluindo uma com um turbante em forma de bomba - foram primeiro publicadas num jornal dinamarquês em 2005, e deram origem a violentos protestos em todo o mundo muçulmano e na Europa.
Muitos jornais europeus retomaram posteriormente a publicação das caricaturas em nome da liberdade de imprensa.
Charlie Hebdo publicou os desenhos em Fevereiro de 2006 numa edição cuja capa representava uma caricatura de Maomé com as mãos na cabeça, chorando e dizendo: «É difícil ser amado por idiotas».
Na altura, o presidente Jacques Chirac criticou as «óbvias provocações» que podem «ferir convicções religiosas».
Na abertura das alegações, hoje, Val defendeu a decisão de publicar as caricaturas, afirmando que estas visavam «ideias, não homens».
«Se não podemos rir-nos dos terroristas, o que é que nos fica?», questionou Val.
in
Diário Digital

3 Comments:

At 16:03, Anonymous Anónimo said...

Nos paises muçulmanos "os infieis" não tem direitos nenhuns. E agora os muçulmanos querem impor as suas exigencias nos paises ocidentais invadidos por milhões de emigrantes maometanos. Temos que despertar hoje, pois amanhã sera tarde demais.

 
At 20:01, Anonymous Anónimo said...

Sabem que se forem cristaos e visitarem um pais muculmano, por exemplo Irao Arabia Saudita Egipto etc, nao podem trazer uma cruz ao pescoço como muitos de nós utilizam por fé.
Sabe que sao proibidas cruzes na Arabia Saudita?
Sabe a guerra civil que nos espera, se nao acabarmos com o islamo fascismo e este culto maldito na Europa?
G-at-mekka

 
At 05:32, Anonymous Anónimo said...

Nós não podemos nada, nem lá nem cá. E eles podem, tanto lá como cá. Não está certo.

 

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