Observatório da Jihad


30.12.06

O islão atenta contra a liberdade de expressão

A Liga Muçulmana Mundial anuncia a criação de gabinetes legais no Ocidente para perseguir os que "insultam o islão" ou "o relacionem com o terrorismo e a violência"
por Javier Monjas
in
Nuevo Digital

* A organização exige que se respeitem «os direitos humanos dos muçulmanos», cuja «segurança e liberdade» estão «ameaçadas» no Ocidente, para evitar «consequências a longo prazo».
* Enquanto isso as autoridades aéreas federais dos Estados Unidos colocam em marcha um «programa de sensibilização cultural» para os seus empregados para não ofender as «sensibilidades» dos passageiros muçulmanos que se dirigem em peregrinação a Meca.

O orador dirigiu-se à multidão e disse: «Muçulmanos, agora não têm que recuar, não se podem acobardar, não podem assustar-se, têm de ter fé em Alá, resistir e ser verdadeiros muçulmanos». A seguir gritou: «Allahu akbar». A cena não se passa em nenhum país árabe mas no Minnesota e o orador não é nenhum líder do Médio Oriente mas o primeiro muçulmano eleito para o Congresso dos Estados Unidos. Keith Ellison teve de desmentir que era um “líder religioso” ou “um predicador” embora reconheça que a sua fé «influenciará a sua agenda política» e animou os seus partidários a considerarem-se parte de um plano divino «para ensinar às pessoas o que é a tolerância e a justiça». No entanto, o seu juramento sobre o Corão está a ser difícil de digerir por uma grande parte da opinião pública norte-americana que o considera uma «traição» ao tradicionaljuramento sobre a Bíblia e um perigoso indício de potenciais (in)fidelidades. Agora, com os imensos recursos provenientes das riquezas petrolíferas do Médio Oriente, qualquer crítica a esse tipo de Islão ou ao seu profeta pode desembocar num apocalipse jurídico nos tribunais. Virgil Goode, congressista republicano, declarou temer que «no próximo século teremos mais muçulmanos nos Estados Unidos (...) se não adoptarmos estritas políticas de emigração que creio serem necessárias para preservar os valores e as crenças tradicionais dos Estados Unidos da América e para impedir que os nossos recursos sejam arrasados». Os comentários de Goode, motivados pela intenção de Ellison jurar sobre o Corão, foram duramente condenados pela imprensa do país, de tendência anti-conservadora e anti-republicana.

«Delírio xenófobo»

Do Washington Post ao New York Times saíram as piores acusações contra Goode, tais como «colossalmente estúpido», «um intolerante no Congresso», «delírio xenófobo» e outros, como se encarregou de recompilar a imprensa conservadora na Internet - o único âmbito onde é influente - antes de recordar as ligações de Ellison com organizações americanas que tiveram e têm «amizades perigosas» como a Irmandade Muçulmana e outros propagadores do ódio e do terrorismo islâmico.Nos Estados Unidos, especialmente depois do incidente dos «imãs voadores», as sensibilidades extremaram. Uns recusam a «provocação» de uns homens religiosos que se divertiram a fazer genuflexões em plena sala de embarque de um aeroporto e não deixando de cumprir com nenhuma das práticas suspeitas a bordo contra as quais as autoridades de segurança advertem de forma constante, com a intenção de que sejam denunciadas como prevenção de qualquer outro ataque.

«Programa de sensibilização cultural»

No entanto, o activo e sempre queixoso Conselho de Relações Americanas-Islâmicas (CAIR, em inglês) elaborou um contundente guia de «direitos e responsabilidades» para os muçulmanos nos Estados Unidos, na realidade, um autêntico manual de auto-defesa agressiva e de proselitismo activo, onde se incute a denúncia às autoridades de qualquer incidente que possa ser interpretado como ofensivo ou discriminatório contra as crenças islâmicas do cidadão em questão, incluindo o empregador que não respeite o direito do fiel islâmico abandonar o trabalho à Sexta-feira para ir rezar à mesquita ou que não lhe conceda as várias interrupções diárias para as respectivas orações. No caso em que, dados estes requisitos, existam suspeitas que o empregador não contrata o candidato para evitar o seu cumprimento, também se incita à denúncia. Todo este clima de crescente enfrentamento produz-se no momento em que milhares de muçulmanos se preparam para a peregrinação a Meca. Por isso, naquilo que os meios conservadores consideram um paradoxo da correcção política e da hipersensibilidade com os muçulmanos, as autoridades aéreas federais dos Estados Unidos estão a reforçar a instrução do seu pessoal com um «programa de sensibilização cultural» que evite ofender as complexas e delicadas susceptibilidades islâmicas, em especial, nos aeroportos, onde os passageiros desta confissão afirmam sentir-se especialmente vigiados e, em certas ocasiões, perseguidos.

«Os nossos inimigos»

Enquanto isso, a Liga Muçulmana Mundial decidiu passar à acção e anunciou durante uma reunião em Riad, um plano para organizar grupos de peritos legais em todo o mundo que possam processar legalmente quem, na sua opinião, insulte o islão ou o seu profeta. Segundo informam as agências árabes, o Grande Muftí que presidiu a reunião manifestou: «Os nossos inimigos estão a aproveitar-se da debilidade do compromisso dos muçulmanos com a Sunna do profeta. Não deveríamos ter vergonha de por em prática a Sunna». A Liga Muçulmana Mundial, fundada e financiada pelo governo da Arábia Saudita, é considerada pelos principais 'think tanks' mundiais de vigilância do terrorismo islâmico como um órgão de expansão do wahabismo no Ocidente e, de facto, só alguém com nacionalidade saudita a pode presidir.

«Medos desnecessários sobre o Islão»

Destaque-se como a organização dispõe de um gigantesco financiamento precedente da riqueza dos negócios petrolíferos da zona. Serão esses recursos que estarão ao serviço das queixas nos tribunais de todo o mundo no que parece ser um «Grande Irmão» na «Defesa do Profeta», expressão que presidiu a reunião desta grande organização mundial muçulmana.A organização exige aos países ocidentais que protejam os direitos humanos das comunidades muçulmanas instaladas e empreendam acções «contra aqueles que criam medos desnecessários sobre o islão relacionando-o com o terrorismo e a violência». «A criação destes medos leva à violação dos direitos humanos dos muçulmanos e ameaça a sua liberdade e segurança» o que, numa clara ameaça suplementar «terá outros impactos negativos a longo prazo».
* * *
Adenda: três bons artigos sobre Keith Elisson e o CAIR:
* Learning About Islam With Imam Ellison de Don Feder
*
Keith Ellison: Ye Worst Beasts, Thou Must Accept Swearing by the Koran de Alamgir Hussain
* A question for 2007 de Diana West

2 Comments:

At 11:08, Anonymous Anónimo said...

Dia após dia a sombra, a imunda sombra do maometanismo ganha terreno, cada vez dominam mais o espírito do mundo. Arrazam com este novo tipo de terror - culpablização - que é na realidade o mais eficaz; a intimidação pela victimação.
Quando na realidade é uma guerra total para a submissão do Ocidente e isso leva ao fim do ser humano. Mas o melhor é pensar que se trata só de um pesadelo.

 
At 10:24, Anonymous Anónimo said...

Oportuno apellido "monjas"........

 

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