Iranianos tentam reabilitar o nazismo
Começa amanhã, no Irão, a conferência onde se debaterá se o Holocausto judeu aconteceu ou não, com o patrocínio do governo deste país.
O debate centrar-se-á na na existência do extermínio de judeus e no número de vítimas.
O lider iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou várias vezes que o Holocausto não existiu e que o mesmo é aproveitado por Israel para continuar o «Holocausto palestiniano».
via El Reloj
3 Comments:
Trata-se, sobretudo, de um acto de provocação anti-israelita, e por mais obscena que esta conferência seja, não duvido da sua utilidade. O extermínio dos judeus da Europa é mal conhecido no Médio Oriente, e as provas da sua existência são tão manifestas que até em Teerão um negacionista dificilmente poderá ser levado a sério. Mais difícil será aos mesmos negacionistas esconder a sua habitual agenda racista ou supremacista branca e neonazi. Será também um momento propício para falar do sofrimento palestiniano às mãos dos descendentes dos perseguidos, e da sua legitimidade em ocupar terra alheia na base de alguma longíqua afinidade cultural e reiligiosa com esta. E nesse capítulo, não lhes será difícil comparar sionismo com nazismo e o seu "lebensraum".
"Começa amanhã, no Irão, a conferência onde se debaterá se o Holocausto judeu aconteceu ou não"
Não, o debate centra-se na distinção entre factos e distorções. O que é realidade, do que é processo de desumanização.
"O lider iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou várias vezes que o Holocausto não existiu"
Falso, ele nunca disse isto. Ele nunca negou a morte de judeus, ele apenas pediu que se divulgásse a papelada e se provásse que havia um plano deliberado para eliminar o maior número de judeus possível.
Eu sou da mesma opinião. Quero que se discutam o números, acima de tudo, que é o que parece levar o "holocausto" à descrença.
A discussão deste tema costuma sair do campo do racional e entrar na parte emocional. Existe um mito de tal forma dogmatizado na sociedade, que ai do historiador que se atreva a negar, por mais racional que seja a sua explicação, que morreram 6 milhões de judeus e que haviam câmaras de gás.
Uma pequena investigação matemática, deita por terra esses números assustadores, que não mais serviam que interesses propagandísticos.
E as câmaras de gás que ainda andam lá em Birkenau, foram construidas em 1948, e servem para simbolizar as supostas antigas, que matavam, aos milhares, com 5% do Zyclon B que não era utilizado nas casas de desinfestação. Fred A. Leuchter conduziu uma investigação, e concluiu que não havia cianeto nas paredes das ditas, ao contrário das casas de desinfestação.
Se fores um tipo minimamente honesto, faz a tua própria pesquisa e diz-nos as conclusões a que chegaste.
Um neonazi português, com blogue na Net e adepto do PNR, vai estar lá presente, como noticia o Expresso.
O seu blogue na Net, aqui:
http://admiravelmundonovo-1984.blogspot.com/
Do "Expresso", a seguinte notícia:
Conferência de negacionistas em Teerão conta com a participação de um português.
Extermínio classificado de mito
O Governo iraniano acolhe, entre segunda e terça-feira, uma conferência para esclarecer se o Holocausto realmente existiu. E há um português que se deslocará a Teerão para ajudar o regime dos «ayatollahs» a chegar a uma conclusão final.
"Completamente irreal", é como Flávio Gonçalves classifica a possibilidade da Alemanha nazi ter procedido ao extermínio de seis milhões de judeus durante a II Guerra Mundial. Este estudante de história garante não pertencer a qualquer partido, define-se politicamente como sindicalista-revolucionário e eco-anarquista e considera que o Holocausto é "o álibi perfeito" para o Estado de Israel: "qualquer coisa que Israel faça de mal, tem sempre a desculpa do Holocausto. Estão sempre a bater na mesma tecla", afirmou ao Expresso antes de embarcar para Teerão o único participante luso na conferência 'Revisão do Holocausto: uma Visão Global'.
A iniciativa, organizada pelo Instituto de Estudos Políticos e Internacionais (IEPI) do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano constituirá uma autêntica peregrinação de revisionistas e negacionistas do mundo inteiro, indivíduos que contestam que a tentativa deextermínio de judeus pela Alemanha nazi seja uma realidade histórica. Um movimento marginal presente principalmente na Europa e Estados Unidos, que recebe assim do actual Governo iraniano um verdadeiro balão de oxigénio no que consideram uma luta pela "liberdade de expressão" nos países em que o negacionismo é crime.
Está confirmada a presença de nomes conhecidos no meio, como o norte-americano Bradiey Smith, o francês Serge Thion ou o australiano Fredrick Toben, que já esteve detido durante sete meses numa cadeia alemã por negacionismo e cuja intervenção em Teerão se intitula 'As alegadas câmaras de gás de Auscwitz — uma análise técnica e química'. Outras referências revisionistas, como o alemão Horst Mahier, viram o seu passaporte ser confiscado pelas autoridades do respectivo país por formaevitar a deslocação. Segundo Flávio Gonçalves, foi através de Toben que lhe chegou este convite, embora o revisionista português não tenha decidido, ainda, se fará alguma intervenção.
"Se a conferência concluir que o Holocausto existiu, o Irão aceitá-lo-á", garantiu esta semana Manouchehr Mohammadi, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, ao apresentar o evento. Que acrescentou que, "se tal for o caso", haverá que passar à questão seguinte que é a de saber "porque é que tem que ser o povo palestiniano a pagar preço das atrocidades".
Representantes de 30 países
Os organizadores contam com a presença de 'pensadores e investigadores’ de 30 países, entre os quais da Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, Estados Unidos, França, Hungria, Índia, Japão Quénia, Reino Unido, Suécia, Tajiquistão e até 'alguns judeus', embora estejaafastada a presença de participantes israelitas. E embora o leque já conhecido de oradores seja quase exclusivamente composto por negacionistas, Mohammadi garante a presença de defensores das "diferentes teses".
Esta polémica conferência tem raízes na crise em torno das caricaturas do profeta Maomé, publicadas em jornais europeus no início deste ano e também da controvérsia causada pelas afirmações do Presidente iraniano que se referiu ao Holocausto como "um mito".Teerão pretende assim desafiar o que considera ser a hipocrisia da "liberdade de expressão" ocidental que permite criticar Maomé, mas não tolera que se questione o Holocausto. Para a vice-presidente da comunidade judaica em Portugal, Esther Mucznik, esta conferência "não surge por acaso". O objectivo do regime iraniano, que é o de "deslegitimar Israel", tem a ver com a imagem deste país no Médio-Oriente e no mundo árabe "que nunca o aceitou"
DANIEL DO ROSÁRIO
correspondente em Bruxelas
in, Expresso, 08 de Dezembro de 2006, p. 35, PRIMEIRO CADERNO
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Aparentemente, a criatura é particpante activo do "Fórum Nacional" (fórum de "nazis" e crianças racistas, filiadas no PNR"):
www.forumnacional.net
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