Yiossuf M. Adamgy
Yiossuf M. Adamgy é o verdadeiro homem da «agit-prop» islâmica em Portugal. Para além da editora Al Furqán que edita uma revista do mesmo nome e vários livros, como O Conceito Islâmico a respeito de: Aborto, Planeamento Familiar, Homosexualidade, Masturbação, Pais de Aluguer e Inseminação Artificial (ainda não li mas já estou a sorrir), e quando não está a traduzir racistas lunáticos ou a procurar judeus debaixo das pedras Adamgy é o grande animador da Comunidade Islâmica na Web, onde os moderados e os fundamentalistas expressam os seus pontos de vistas e destilam ódios.
7 Comments:
Também eu tenho andando pelo mesmo sitio... e ultimamente, todos os anos o visito ... e não encontrei "essa quantidade de publicações anti-semitas"... Quanto à edição portuguesa do livro de David Duke tão badalada, nunca o encontrei; o que encontrei, (e é disso que se trata, não deturpem as coisas) é resumo de alguns excertos desse livros em opúsculos pequenos. Daí a ignorância do sr. Silver em dizer incorrectamente que "o livro está mal treduzido".
Devo dizer que a Feira do Livro islâmico decorre em Lisboa há 12 anos; e a Feira é sempre anunciada e reportada pelos jornalistas de diversos órgãos da Comunicação Social, inclusive com entrevistas a respeito nos canais da Televisão Portuguesa;por conseguinte a "análise à luz da lei e da Constituição portuguesa", certamente já foi feita.
E porque não é citada,já agora,as tais publicaçõe anti-semitas?
Por essa ordem de ideia, haveria, naturalmente, muito por assinalar em Portugal e na Europa de anti-islâmico e de islamofobia, começando, claro, por este bolg. Não é em vão que UE e a ONU estão a chamar a atenção dos cidadãos para a questão de Islamofobia e regulamentarem uma lei a esse respeito...
Porventura não estará o sr. Silver a "escrever notícias racistas, lunáticas (e baseadas, também, em outros lunáticos), de índole sionista, ou a "procurar muçulmanos debaixo das pedras para animar este blog nítidamente sionista, onde os extremistas expressam os seus pontos de vistas e destilam ódios?. Não estará a confundir e ver as coisas ao contrário? Não estou a acusar ... estou apenas a perguntar ... e reflectir e fazer reflectir ...
O anónimo que acima comenta, para dar 'cavaco' sobre a qualidade da tradução só pode ser o próprio Adamgy. E que diz ele? Que o livro que eu tenho não existe... há sim «resumo de alguns excertos desse livro em opúsculos pequenos». Pois, só que o editor, o sr. Adamgy não nos dá essa informação na obra. Deu agora e estamos esclarecidos. É em fascículos para fazer render o ódio. O que não altera, em nada, o conteúdo racista e delirante do mesma (quer que a edite aqui para todos lerem aquelas pérolas?), nem a qualidade da tradução. Quanto ao facto de a Feira do Livro islâmico aparecer na tv, não sei o que isso prova. O Bin Laden também aparece nos mesmos canais. Quando aos textos anti-semitas não perde por esperar... eu não disse que eram muitos, seguramente não os conheço todos, mas existem em quantidade razoável como em qualquer mesquita que se preze.
Pois é… eu nem queria acreditar no que estava a ler ao ter-me deparado com este blog… como é possível alguém minimamente bem formado e informado proferir tamanhas barbaridades, como é possível ter tanto lixo na cabeça? Pois é… é triste, mas isto está a acontecer também no meu país, não acontece só na Alemanha ou na Holanda: a Islamofobia, radicada na mais profunda ignorância, veio para ficar.
Como não pretendo entrar em discussões estéreis (porque com gente assim, que prefere viver no ódio e desconfiança que lhe advêm da ignorância não vale a pena desperdiçar argumentos: por mais lógicos ou verdadeiros que sejam nunca os aceitarão) queria deixar aqui uma breve consideração.
O que eu lhes quero dizer, senhores Sliver e Máquina Zero, é que sou muçulmano. Sou um muçulmano português, não venho daqueles países do Oriente ou do Norte de África que, nas vossas cabeças são os únicos que produzem muçulmanos. Nasci em Portugal, sou branco e a minha família é portuguesa, gerações atrás de gerações, até perder de vista num passado histórico distante. Fui católico. Deixei de o ser. Não interessam as razões mas posso-lhes adiantar que a intolerância religiosa encontrei-a sempre muito ligada à Igreja Católica. No Islão encontrei a Paz, a Paz que não via na Igreja Católica, quer olhasse para o passado quer olhasse para o presente. Mas não lhes quero falar da Igreja Católica porque sou muçulmano e a minha religião defende a coexistência pacífica entre as religiões e afirma claramente que não há compulsão na religião, portanto não quero entrar em conflito com fiéis de outras crenças religiosas. Quero só lembrar-lhes, a título de exemplo, que os cruzados cristãos, quando conquistaram Jerusalém, chacinaram todos os muçulmanos da cidade: homens, mulheres e crianças. E transformaram todas as mesquitas e sinagogas em igrejas. Quando o líder muçulmano Saladino (Salah Din) reconquistou Jerusalém poupou as vidas dos cristãos que aí se encontravam, devolveu as sinagogas aos judeus e abriu os lugares santos do cristianismo aos cristãos doutras religiões, aos quais a ortodoxia católica havia impedido o livre acesso. Saladino passou a garantir o livre acesso e em segurança a todos os peregrinos cristãos, qualquer que fosse a sua crença, aos lugares santos do cristianismo. Pois é… onde estava o fanatismo?
E queria dizer-lhes também, por muito que lhes custe aceitar, que o Islão não é inimigo do Ocidente. Nem poderia sê-lo! O Islão é uma religião universal, tal como o cristianismo, tendo nascido ambos sensivelmente no mesmo âmbito geográfico. Não é apanágio dos árabes ou de qualquer outro povo. Eu sou ocidental. E sou muçulmano. Como há ocidentais que são Testemunhas de Jeová ou Budistas. Não sou inimigo de mim próprio, não sou inimigo do meu povo ou da minha própria família. Os senhores ficaria decerto espantados ao saber que existem muçulmanos lourinhos de olhos azuis, mais ocidentais que eu e os senhores juntos. Que não usam turbantes ou outras indumentárias que sei que provocam nos senhores e noutros iguais a vós um arrepio na espinha. Pois é… muçulmanos louros, de olhos azuis, que vestem fato e gravata e que em nada se distinguem dos seus conterrâneos nórdicos. E que dizer do número crescente de americanos que todos os anos se convertem ao Islão? Pois é… texanos amantes de futebol americano que por acaso são muçulmanos… difícil de engolir, não é verdade?
Vocês querem continuar a sustentar que o Islão é inimigo do Ocidente? E porque não admitir que, afinal, talvez a vossa islamofobia tenha raízes mais profundas? Raízes que mergulham no racismo. Porque afinal de contas, é mesmo este o problema: xenofobia. "Malvados muçulmanos", não lhes basta terem um tom de pele diferente, terem culturas diferentes (a propósito, não existe uma cultura islâmica mas sim diversas culturas islâmicas dependendo do país de origem) mas ainda por cima têm o descaramento de terem uma religião diferente? Que descaramento!!! Vá lá, reconheçam: xenofobia. Porque afinal, se todos os muçulmanos fossem lourinhos de olhos azuis ou texanos amantes de futebol americano não existiria o ódio e a desconfiança generalizados que existem contra o Islão.
Que dizer da infeliz frase do senhor Máquina Zero “Nenhum muçulmano está integrado em qualquer sociedade, muito menos numa sociedade ocidental” Acha mesmo? Não quer pensar melhor? Se pensa realmente isso então é porque não conhece muitos muçulmanos, diria até que não conhece um só, sequer. E eu que pensava que era um ocidental, perfeitamente integrado na minha sociedade…
E já agora… se na sua cabeça os muçulmanos são inimigos do Ocidente (ah, ah, ah), qual é a solução que acha que devia ser adoptada para este inimigo? A solução final, à boa maneira nazi? Dever-se-ia exterminar os muçulmanos? Encarcerá-los em campos de concentração? Ou deportá-los para os países de origem? E então exterminá-los lá, através de bombardeamentos aéreos, através de uma guerra criada por um qualquer pretexto? Sempre é melhor. Afinal de contas, não é politicamente correcto matar muçulmanos na Europa. Não fica bem. É melhor matá-los nos países de origem. Não levanta tanta polémica. E já agora? E o que se fazia aos seus filhos e netos? Enfim, a todos aqueles muçulmanos que já nasceram na Europa? Resolvia-se o assunto na Europa, como Hitler fez com os judeus, ou preferia enviá-los para os países de onde eram originários os seus país ou avós? E já agora… por mera curiosidade pessoal, já que me inscrevo nesta categoria… O que se fazia aos ocidentais convertidos ao Islão? Era melhor deportá-los para um país islâmico à escolha ou resolvia-se o problema cá, como fizeram os reis portugueses e os reis católicos de Espanha? Fechavam-nos em Igrejas e baptizavam-nos à força ou massacravam-nos nas ruas, como fizeram com os judeus no famigerado massacre de Lisboa em 1506?
Quando puder dê-me a resposta, pois tenho curiosidade em saber qual é o destino que eu mereço. De qualquer forma, agradeço-lhe de antemão por me ter permitido descobrir uma coisa que desconhecia: a de que, enquanto muçulmano, sou inimigo do Ocidente. Curioso: devia ter a minha cabeça a fervilhar de projectos jihadistas anti-ocidentais, mas de momento não me consigo recordar de nenhum. A única jihad que levo a cabo, meus senhores, é a de combater os mais baixos instintos ou sentimentos que existem dentro de mim e tornar-me um ser humano melhor. O mesmo que vocês deveriam procurar fazer todos os dias.
Para terminar, queria só deixar-lhes com mais um pensamento, talvez preocupante para vós. O número de pessoas que voltam as costas à Igreja Católica e procuram caminhos alternativos noutras religiões não pára de aumentar. Não falo aqui necessariamente da religião islâmica mas também doutras religiões. Mas o que é facto é que o número de “ocidentais” que se converte ao Islão é cada vez maior. Actualmente, os dados existentes mostram claramente que o Islão é a religião com o maior índice de crescimento a nível mundial.
O único caminho a seguir é o do conhecimento, da compreensão mútua, do respeito e da convivência pacífica, entre todos os povos, não interessa a religião. O pior inimigo do ser humano é a ignorância: é ela o demónio que faz o Homem capaz de cometer os piores e mais baixos actos, os mais horríveis crimes.
A paz esteja convosco.
O muçulmano anónimo que postou acima acha que confundo os 'explosivos' radicais islâmicos com os muçulmanos. Primeiro erro. Quando a xenofobias, racismos e loiros veio-me à memómia as palavras de Hitler laudatórias do Islão, as divisões SS de muçulmanos, as convergências de ideias de muçulmanos e nacionais-socialistas sobre o problema judaico,os actuais apoios dos neo-nazis às causas palestiniana, iraquina e iraniana,visivel inclusive em sites e blogues portugueses.
Depois, estes textos deixam-me sempre de pé atrás em relação aos autores... muita conversa mas nem uma palavra para lamentar os actos de terrorismo cometidos recentemente em nome do Islão. Preferem falar dos crimes dos outros cometidos há vários séculos. É uma técnica...
Se o anónimo vive de acordo com a lei e pacificamente este blogue não é contra si independentemente da fé que professe.Aqui limitamo-nos a observar os loucos de Alá.
Miguel
Mas será que não percebeu o que quis dizer, Sliver? O subtítulo deste Blog "Em Defesa do Ocidente" não tem razão de existir. Leia novamente o que escrevi. O Islão não é a religião do Oriente. É uma religião universal e que cada vez mais está a ter fiéis ocidentais. Percebe? Será que está a perceber isto que lhe digo?
A propósito... a quem interessar: é claro que lamento os actos de terrorismo praticados em nome do Islão. Acredite que até mais do que você. Para mim, os actos verdadeiramente terroristas são actos que atentam contra a espécie humana. Para vocês, são apenas uma bandeira que lhes dá pretexto de atacar o Islão. Mas vamos falar de terrorismo de Estado praticados por potências de maioria confessional cristã que tantos milhares de mortes tem custado? Depois... não existe terrorismo islâmico. Se os mesmos actos fossem praticados por cristãos ou judeus, tal facto não bastaria para lhe chamar de "terrorismo cristão" ou "terrorismo judaico".
Franco e Pinochet eram cristãos católicos, praticaram atrocidades e crimes contra a humanidade mas nenhum muçulmano atribui à religião católica a culpa por tais actos, pois não? Há que saber separar as águas, meu caro (a propósito, acha que os exemplos que dei são muito antigos?).
Hoje em dia, a islamofobia (o anti-semitismo do século XXI)chegou a tal ponto que qualquer muçulmano que faça qualquer coisa de mal ou algo de negativo aconteça num país de maioria confessional islâmica para logo se atribuir as culpas à religião islâmica. Pois é... hoje em dia se um muçulmano se descuidar pagam todos pelo mau cheiro.
Pode-se fazer o que se quiser contra os muçulmanos hoje em dia: publicar cartoons ofensivos contra o profeta Muhammad (a paz seja com ele), profanar cadáveres de muçulmanos, profanar o Alcorão numa latrina de prisão, lançar bombas contra alvos civis com a mensagem "Feliz Ramadão" escrita,etc. Pode-se abusar dos muçulmanos em geral e espera-se em contrapartida que estes não reajam, que se mantenham dóceis e não levantem ondas. Se os muçulmanos reagirem aos abusos, se se manifestarem passam então a ser extremistas, fanáticos, etc. Típico... os americanos fizeram o mesmo com os indios, quando estes reagiram aos abusos. Jerónimo e Touro Sentado também eram retratados como terroristas e facínoras sanguinários pelos média e pela sociedade norte-americana da altura. Foram precisos mais de 100 anos para que esta visão se alterasse e para que a sua imagem fosse reabilitada.
Espero que não considere terroristas pessoas que reajam à destruição e perda das suas casas, terras e posses, como acontece com os palestinianos. Se assim fosse, quase que dava vontade de desejar que lhe acontecesse o mesmo a si para ver como reagiria...quase.
A activista norte-americana que lutava em prol dos direitos do povo palestiniano e que morreu recentemente esmagada por uma bulldozer israelita era terrorista? E as centenas de crianças palestinianas alvejadas nos postos de controle pelas forças israelitas? São terroristas?
Por último... relativamente a Alá (arabe Allah). Suspeito que vc pensa que Alá é o deus dos muçulmanos. Se pensa isso, não podia estar mais enganado. Alá é o mesmo deus dos cristãos, dos judeus e dos muçulmanos. Simplesmente, Alá é a palavra árabe para Deus, tal como Elohim ou Iahvé para os judeus. Ou a infinidade de outras palavras existentes, conforme a língua. Os cristãos árabes ou judeus árabes, que não falam outra língua que não o árabe só conhecem uma palavra para Deus: Alá. Pensar que Alá é o deus dos muçulmanos é de uma ignorância tal, como seria pensar que Dios é o deus dos espanhóis, God é o deus dos ingleses, Gott o deus dos alemães ou Dieu o deus dos franceses.
A propósito, pode chamar-me Miguel, é o meu nome e pelo qual passarei a identificar-me, se por acaso aqui voltar. Não criei conta aqui porque acho que não vale apena. Um Blog que só tem dois ou três membros que partilham a mesma visão deturpada da realidade(graças a Deus) não vale mesmo a pena que me torne membro.
Deixo-vos em paz com o vosso ódio.
meu caro irmao Miguel...k DEUS lhe recompense pelas suas palavras...adorei...k DEUS lhe de mais ILM para poder espalhar a verdade. O meu marido tambem e convertido..e ficou surpreendido pela sua maneira de expressar.
E ke eles nem lhe responderam mais...
K a paz esteja consigo meu irmao.
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