Playboy indonésia
Se não gostam não estraguem...
Centenas de muçulmanos radicais apedrejaram hoje em Jacarta os escritórios da revista Playboy, cuja primeira edição local saiu na última sexta-feira. Cerca de 300 membros da Frente dos defensores do Islão (FPI) - que se concentraram junto das instalações da revista para exigir o fim da publicação - penetraram nos escritórios, rasgaram cópias da revista e partiram janelas à pedrada. Um dos cerca de 90 polícias de guarda aos escritórios ficou ferido. A maioria dos manifestantes já abandonou o local.
«Continuaremos os ataques se a Playboy recusar cessar a publicação», advertiu um dos líderes do grupo. O FPI é um grupo radical conhecido por organizar acções do género de hoje contra certos bares de Jacarta que servem álcool.
O primeiro número da versão indonésia da Playboy publicado na última sexta-feira continha fotografias de mulheres pouco despidas, no máximo em «bikini» e em poses pouco lascivas.
Nos últimos meses, o FPI e outras organizações muçulmanas lançaram uma campanha contra a chegada da Playboy, em nome da moralidade que está, segundo eles, em perigo.
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