Observatório da Jihad


18.11.06

Devemos deixar que o Islão "lave o cérebro" das nossas crianças?

por Alain Jean-Mairet
Um
seminário realizado em Medina (no hotel Meridian) sob a égide do Ministério dos Negócios Islâmicos do reino saudita propõe-se:
«debater os 33 relatórios de pesquisa [sobre o Corão] e examinar se os estudos tiveram influência na criação de uma má impressão sobre o Islão e o Corão junto dos estrangeiros».
Tratam-se de trabalhos de orientalistas que estudaram as escrituras islâmicas à luz dos conhecimentos científicos, tecnológicos, históricos, arqueológicos e filológicos do nosso tempo. Estes estudos colocam sérias dúvidas sobre a autenticidade do Corão, sobre a qualidade e a unicidade da língua que utiliza, sobre a origem e inspiração dos textos pretensamente sagrados. Mas, apesar disso, o muçulmano deve continuar a acreditar, como parece ser o caso do governador de Medina, o príncipe Aziz ibn Majed [na foto], ao afirmar:
«O Corão é protegido por Alá todo-o-poderoso. Ele não será afectado pelos esforços dos invejosos e dos falsários.
É caso para dizer que as pessoas que estiveram no seminário de Medina se enganam sobre a realidade dos factos. Todos as afirmações se fundamentam nas suas convicções religiosas. Defender o Corão, a integridade da fé deste livro, é para eles um dever incomparavelmente mais importante que qualquer abordagem científica. Deus transcende tudo isto facilmente.
Estas pessoas participam, por isso, num trabalho de propaganda massivamente financiado há décadas e largamente patrocinado por governos que que se preocupam muito com o petróleo e pouco com as consciências. Independentemente de o Corão ser bom ou mau, ele progride amparado por este apoio poderoso e cego.
Se o Ocidente não reagir com vigor, o Corão e o Islão forjarão o futuro dos nossos filhos. Se deixarmos que esse mal aconteça o que valemos enquanto pais? Qual terá sido o nosso contributo nesta vida?

3 Comments:

At 07:08, Blogger Diogo said...

A Santa Madre Igreja...

 
At 10:31, Anonymous Anónimo said...

Caro Sliver,
Hoje vou contrariá-lo um bocadinho...
;)
Independentemente do que se faz de mal em nome do Corão e que nós condenamos, percebo que o facto de se verificar todos aqueles resultados não invalida a fé.
Lembro-me do filme «A última tentação de Cristo» (que assustou a Igreja) onde há uma cena em que Cristo vem das compras com as suas mulheres e encontra S.Paulo a pregar. Interpela-o e diz-lhe que aquilo não é verdade, pois está vivo e etc, etc.
S.Paulo diz qualquer coisa como (isto é uma citação retirada de memória muita antiga...)«Ainda bem que te conheci para perceber que tu já não interessas nada, que a tua história verdadeira não conta. O que conta é a tua doutrina, aquilo que ficou como teu».
Sabemos (e a Igreja aceita) que os Evangelhos não foram todos escritos por aqueles evangelistas... alguns até só foram escritos uns 100 anos depois dos acontecimentos...
O que conta é a mensagem de amor, da nova aliança que Cristo instituiu. E quem concorda com estes princípios segui-los-á, nem que seja numa perspectiva filosófica.
Quanto ao Corão, penso o mesmo. Podemos não concordar com as acções, mas se o conteúdo é do agrado de quem o pratica, compreendo que continuem a fazê-lo, mesmo que se venha a provar que historicamente não tem o valor que se lhe atribui.
Sei que este meu argumento pode ser facilmente rebatido (já estou com algumas ideias na cabeça para o fazer!), mas não vou continuar.
No fundo, no fundo, só queria deixar aqui uma nota de tolerância e de esperança que os fundamentalistas não dominem todo o Islão...

 
At 12:14, Blogger Diogo said...

Não vale a pena estar a gastar o seu latim, minha cara Xantipa. O Sliver está aqui para vomitar ódio aos muçulmanos tal como o fazem o governo americano e a CNN...

 

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