Observatório da Jihad


10.5.06

Os «Protocolos dos Sábios de Sião» ao serviço da propaganda islâmica

A Organização para a Propaganda Islâmica, sedeada em Teerão, edita, em francês, o famoso livro da propaganda czarista «Protocolos dos Sábios de Sião», como sendo um documento israelita. Usam uma edição libanesa, que não passa da tradução francesa de 1925 (?) com uma introdução anti-semita de Roger Lambelin.

Reproduzimos a introdução iraniana:
INTRODUÇÃO DO EDITOR
Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso
Os crimes e as violações contra o Islão e os muçulmano são conhecidos de todos. O Corão faz, claramente, alusão a esta realidade no versículo 82 da Surata V «A Mesa Servida»: «Constatarás que os piores inimigos dos fiéis, entre os humanos, são os judeus e os idólatras.»
A ocupação e a ávida expansão conforme à lógica «do Nilo ao Eufrates» são próprias destes criminosos, profissionais da história, que depois de 35 anos, com a cooperação das superpotências, se aproximam, passo a passo, do seu objectivo satânico. Quem pode esquecer os crimes cometidos por estes tigres de sangue alterado, em Diryâssine, em Sabra, em Shatilâ e no sul do Líbano?
Não só a colaboração das superpotências reforçou este tumor cancerígeno no coração do Médio Oriente islâmico, mas também o silêncio dos povos árabes muçulmanos e dos dirigentes reaccionários da região permitiu a continuação das agressões e do aumento da influência dos sionistas.
Estes dirigentes reaccionários, desejosos de manter a sua posição entre os povos islâmicos, por um lado falam contra o «fenómeno islâmico», por outro, com receio dos patrões americanos, não estão dispostos a fazer nada para além das palavras.
O aparecimento da Revolução islâmica do Irão na região, representa hoje e amanhã o maior perigo para Israel. O regime americano do Irão considerava-se, antes da instauração da República Islâmica, um amigo íntimo de Israel e mantinha secretamente relações amigáveis com o governo deste usurpador. Após o triunfo da Revolução, as relações foram imediatamente interrompidas e, desde logo, foram feitos esforços para extirpar este tumor canceroso. O slogan «Libertação de kodse (Jerusalém) e da Palestina» é um dos mais específicos da Revolução iraniana. Há mais de 20 anos que o Imã Khomeiny, guia da Revolução iraniana, não cessa de lembrar o perigo que representa este inimigo destruidor.
A frase «se cada muçulmano tivesse, na mão, um copo de água cheio e derramasse o conteúdo em Israel, estes criminosos seriam irradiados» é uma das mais antigas e significativas do grande fundador da República islâmica.
Aconteça o que acontecer, é preciso dizer enérgica e firmemente que a região não poderá ter calma e paz enquanto este tumor cancerígeno não tiver sido arrancado. Os muçulmanos do mundo, nomeadamente do Médio Oriente, devem despertar e sentir as consequências do grande perigo que as ameaça. A partir de agora não se pode hesitar.
Por isso reimprimimos, tal e qual, e sem expressar a nossa opinião, a presente obra, de acordo com a edição libanesa, com a finalidade de expormos a verdadeira natureza deste perigoso inimigo.
Esperamos ter dado um passo em frente, tanto para a informação dos muçulmanos dando a conhecer a natureza destes invasores, instigadores de problemas, como para extirpar as raízes da corrupção, da iniquidade e do crime sob toda a face da Terra.
A Organização para a Propaganda Islâmica

Secção de Relações Internacionais

5 Comments:

At 11:05, Anonymous Anónimo said...

Amehdinejad repete que um dia o regime sionista será durrubado ! Inch'Allah !

O aniversário da criação da entidade sionista é um dia triste, uma catástrofe (Nakba), para os Untermenschen palestinianos, que por não pertencerem ao "povo eleito" foram massacraddos, exilados, guettizados, apartheidizados e humilhados até hoje. O sionismo é um verdadeiro crime contra a humanidade, a outra face do nazismo. Os judeus tinham o direito de irem viver para a Palestina, onde sempre existiu uma importante minoria, mas não de aí instalarem um estado fundamentalista, racista apartheidesco e neo-nazi, baseado na exclusão do Outro, do Gentio ou Goy. Isso também fizeram os Reis católicos e Hitler... A defesa de um território reservado à raça pura ou ao povo eleito por um deus privativo é intrinsecamente nazi, nazi-sionista. É de muito mau gosto comemorar tal data. Não se pode construir a felicidade sobre a infelicidade do Outro. Para os cristãos, o Outro é Deus, porque ELE É UNIVERSAL E TODOS SÃO FILHOS DE DEUS. O regime sionista será aniquilado e a Palestina voltará a ser livre, democrática e multicultural.

 
At 15:35, Blogger Elise said...

"aí instalarem um estado fundamentalista, racista apartheidesco e neo-nazi, baseado na exclusão do Outro"

olha, assim de repente, parecia a descrição do irão...

uhuhhh

 
At 22:22, Anonymous Anónimo said...

No Irão vivem 15 mil judeus.

Incrivel a ignorância.


Criar Israel foi um erro.
Como o corrigir o erro, desconheço.

 
At 22:25, Anonymous Anónimo said...

Já Israel e o partido de um certo Liberman não tem nada de racista.

Sionismo pretende criar uma entidade pura, só de judeus, muitos são os que pretendem levar isso á prática basta verificar o resultado das eleições israelitas.

Apartheid é a palavra para a acção criminosa de Israel nestas últimas décadas, justiça tarda, mas é inevitável.

 
At 22:27, Anonymous Anónimo said...

Acrescentar que existe hoje um país que naturaliza estrangeiros só por pertencerem á religião judaica.

Qual o país?


acertou de novo, Israel :)

 

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