A manha islamista: a terceira Casa
A distinção clássica, em direito muçulmano, entre «Casa do Islão» (dar al Islam) e «Casa da guerra» (dar al Harb), mostra perfeitamente, que para o Islão, o mundo divide-se entre os muçulmanos e todos os outros que devem ser combatidos de armas na mão. Este sistema binário, esclarece a realidade do Islão. No Ocidente, estas noções são incompatíveis com um discurso público baseado no «Islão é uma religião de paz». Uma dificuldade na jihad que a charia não tinha tratado por uma razão simples: a existência de uma diáspora muçulmana é um fenómeno novo.
A lei muçulmana tradicional interdita ao crente de se estabelecer ou de ter uma estadia prolongada entre os infiéis, nas regiões submetidas a leis ímpias. Exceptuando os períodos de guerra, os muçulmanos foram sempre reservados em relação à ideia de deixar a Casa do Islão. Quando se expatriavam era sempre com a intenção de retornar ao país de origem. Mas a diáspora que se constituiu na sequência da descolonização conheceu uma amplitude imprevista.
Os mais activos dos «islamistas» na frente europeia e os mais hábeis («os islamistas de fato de três peças»), os Irmãos Muçulmanos, compreenderam que era preciso, pelo menos por um tempo, do sistema binário: o Islão ou a guerra. Os seus juristas inventaram uma terceira Casa, válida para os países que abrigaram a diáspora muçulmana: «Casa da paz» ou «da treva» ou «da concertação» (dar as-sulh), «Casa do convite» ou «da prédica» ou «do apelo à conversão» (dar ad-da’wa)… existe uma certa flutuação nestes termos.
Na «Casa» assim definida, certos mandamentos da lei muçulmana que chocam os autóctones ou estão em contradição com a legislação social, como a poligamia ou a lapidação de mulheres adúlteras, podem ser objecto de uma «moratória». De uma forma geral, o muçulmano deve provar que respeita as leis e os costumes do país de acolhimento e solicitar, em consequência, que as autoridades não intervenham no domínio da sua «religião», tal como ele a define.
Mahomet, contre-enquête, René Marchand, Ed. de l’Échiquier, 2006, págs. 474-476.
4 Comments:
Las periodistas Patricia Rosety y Esther Bazán, vetadas en Universidad Islamista de Arabia Saudí.......
Rouxinol, isso não prova nada! O reverendo Ted Haggard que aparece no vídeo é bicha e já foi corrido:
The president of the National Association of Evangelicals, who has resigned amid allegations that he had sex with a former self-described male prostitute, is now admitting to some indiscretions after initial denials, according to the acting senior pastor of the New Life Church in Colorado.
The Rev. Ted Haggard temporarily stepped down as the senior pastor at a 14,000-member megachurch in Colorado Springs, Colo., and resigned as the president of the 30 million-member National Association of Evangelicals on Thursday after the allegations surfaced.
Fanatismo a sério, só o islâmico.
articulo de doña patricia rosety en la revista abogados del consejo general de la abogacia, paseo de recoletos 13
el juzgado de instrucción número 43 admite a trámite la querella contra juan jesús sánchez manzano y la perito TEDAX
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