A imperiosa necessidade de conhecer a charia e as suas origens
Um artigo do jornal londrino Al-Sharq Al-Awsat citado e traduzido por MEMRI diz, entre outras coisas que:
Os que declaram a jihad sem estarem seguros de ganhar violam a charia.
A seguir explica que a lei religiosa exige que se instaure uma trégua imediata com os israelitas, porque:
(…) fazer a paz ou uma trégua com os judeus, ou encontrar soluções pacíficas e diplomáticas, é o que deve acontecer presentemente.
Mas não vale a pena sonhar:
Deve ser assim até ao momento em que os muçulmanos tenham a capacidade de restabelecer os seus direitos e até que a condição de um potencial (suficiente) seja preenchida, e que a Suna do Profeta, em palavra e acção, possa ser aplicada (…).
Aqui, fazem referência à trégua de Hudaybiyya assinada pelo profeta em 628 com os inimigos e antigos companheiros de Meca por um período (suposto) de 10 anos e que ele rompeu com um pretexto menor, a partir do memento em que a relação de forças lhe foi favorável. Foi graças a esta artimanha que Maomé conquistou Meca.
É o que contam as tradições orais elevadas à condição de textos sagrados, numa época em que o Islão era um grande império. Um grande império em que o principal comércio era de escravos. É isto a charia, uma lei que se baseia no sentido mais evidente dos textos sagrados islâmicos. Um sentido determinado ao longo de décadas de deliberações, por várias escolas concorrentes, de eruditos que conhecem as escrituras de cor.
A charia é a expressão final do Islão, o mais objectivamente autêntico…
in Le Devoir de Précaution
1 Comments:
A charia e as madrizas......
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